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Depois de se acostumar com a presença de alguém na sua vida, quando essa pessoa se vai, é totalmente normal estranhar e sentir falta nos primeiros dias

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Depois de se acostumar com a presença de alguém na sua vida, quando essa pessoa se vai, é totalmente normal estranhar e sentir falta nos primeiros dias. Mas depois de quase uma semana, já não era tão normal assim.

Já fazia aproximadamente essa quantidade de tempo que Harry e Louis nem ao menos se falavam, e o mais novo, ao invés de superar o sentimento de abstinência e saudade, sentia-os cada dia mais profundos em seu peito.

Saudava não só o sexo, mas também o beijo, as conversas reconfortantes, o corpo quente que se aconchegava no seu na hora de dormir, e até mesmo as implicâncias e brigas bobas que eles tinham.

Harry odiava se sentir daquela forma. Tentava a todo custo se distrair com outra coisa a fim de ignorar aquilo e negar para si mesmo que sentia de forma tão intensa, mas era difícil.

Ele se questionava o porquê daquele sentimento, já que antes, quando estava com Louis, não se via tão dependente dele... Ou talvez isso apenas passasse despercebido. Mas no momento atual, lembrando de tudo que viveram, e principalmente dos momentos na viagem, Harry percebe que deixou aquela relação se aprofundar muito mais do que deveria.

Era sábado, e Harry estava disposto a tirar Louis definitivamente de sua mente.

Naquele dia, mais uma vez ele e Louis se ignoraram totalmente. Quer dizer, vez ou outra trocavam um breve olhar, mas nada que perdurasse tanto tempo.

Harry esperou até que a noite chegasse, e então se vestiu com uma camiseta preta, calça jeans que continha alguns rasgos, e seus típicas botinhas nos pés.

Se perfumou, e finalmente saiu, indo diretamente até uma das boates que tinha perto de seu apartamento.

Ele estava disposto a encontrar alguém que o fizesse esquecer. Alguém que tirasse aquele rastro do cheiro de Louis de seu corpo. Alguém que marcasse seu corpo mais do que o último e fizesse Harry suspirar e gemer outro nome que não fosse o de Tomlinson.

Entretanto, mesmo já no balcão de atendimento, enquanto bebia uma cerveja e observava em volta, sua mente estava lá, no seu colega de apartamento idiota.

E quando a primeira pessoa chegou perto de si a fim de flertar consigo, Harry negou sem nem ao menos se dar o trabalho de checar para ver se era interessante.

Seu corpo chamava pelo de Louis, apenas o dele. E quanto mais bebia, mais ia se dando conta de que não era apenas o corpo, era o coração também. Cada batida dele era para o mais velho e Harry se odiava por isso.

Maldito fosse Louis Tomlinson e o momento em que ele bateu na sua porta pela primeira vez! Harry o odiava. E odiava ainda mais a si mesmo por ter se permitido apaixonar-se por alguém tão inalcançável.

Era isso. Estava apaixonado por Louis. Completamente apaixonado, e nem tinha mais como negar, todos os sintomas apontavam para aquilo.

Após afogar todas as suas mágoas no balcão do bar da boate, Harry foi para casa vendo tudo girar, pensando unicamente em chegar e ir direto para o quarto do mais velho. Sua mente estava tão ofuscada pela sensação corajosa e impulsiva que o álcool trazia, que ele nem pensava nas consequências do dia seguinte.

𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗲𝗽𝘁𝗶𝗼𝗻   ❪ 𝗅𝖺𝗋𝗋𝗒! ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora