E🐍 Dr Del Pl🍎cer - ¿Amor o Amistad? (Concluído)

🍎 Maurício 🐍

Ximena: E quem não sabe da sua safadeza meu filho?... o mundo todo sabe...- ri - Berto... eu não sei... acho que já estou a tanto tempo sozinha que já até desaprendi a namorar - sorri da cara que ele fez - obrigada por querer e torcer por minha felicidade meu filho... vocês eram dois safadinhos, isso sim... foram e são na verdade... ela não sabia e nem vai saber...- ri gostoso e alto.

Heriberto: Mãe... nunca se esquece como namorar, isso é como andar de bicicleta... só basta conhecer o cara certo - segurei sua mão - eu sempre torci, a Sra merece... já faz muito tempo que o papai faleceu... tem que se arriscar um pouco... mãe - lhe repreendi e ri - não mesmo... por falar nisso, sabe alguma coisa da Constanza? Victoria não me falou nada e eu fiquei um pouco receoso de perguntar.

Ximena: Eu sei meu amor... mas não é tão fácil... eu amava o seu pai e ainda não me sinto pronta para conhecer alguém...- suspirei - mas já.. vamos falar de outra coisa, da Constanza?... na verdade não meu filho... a Vicky quase não fala dela.

Heriberto: Como quiser mãe...- suspirei - se ela não falou provavelmente algo passou... vamos almoçar, já está ficando tarde e ainda quero resolver tudo com a Olívia sobre o meu filho - falei me levantando do sofá, lhe ajudei e saímos.

Dias depois...

Tudo estava indo bem em nossa casa, nosso pequeno era um dengo só com todos. Minha mãe e a Tory quase não lhe soltavam, era um chicletinho. Olívia infelizmente havia voltado para sua casa, como pude lhe ajudei. Ela não queria aceitar, mas após muita insistência consegui. Havia conversado com o nosso advogado e por questões de burocracia deixei que ele resolvesse tudo quanto a questão de reconhecimento da paternidade do meu pequeno. Era necessário e eu queria fazer isso. Após a festa de nosso casamento não voltei a ver Estevão. Havíamos nós afastado um pouco e confesso que isso não me fazia muito bem. Apesar de tudo sentia falta do meu irmão, de nossas conversas. Maria nos visitava com Estrela sempre que podiam. Pelo menos tinha a minha amiga ali, apesar de tudo. Como não tinha consultas na clínica decidi ficar em casa e cuidar do meu pequeno, assim como da minha esposa.

Longe dali...

Acabava de desembarcar na cidade com um endereço em mãos. Peguei um táxi e não tardou, ele me deixou ali. Toquei a campainha e fiquei esperando ser atendido.

Estava saíndo da cozinha quando ouvi a campainha tocar.

Ximena: Já vai...- disse tentando tirar o avental... estava preparando um bolo, o que não deu muito certo, pois eu estava toda suja de farinha de trigo - ai MDS... que situação... olha seu estado Ximena...- disse para mim mesma tentando me ajeitar um pouco... cheguei na porta e abri meio sem jeito por meu estado.

X: ¡Hola! Buenos días - a olhava totalmente encantado... tinha um anjo em frente - ¿Victoria se encuentra? Deseo verla.

Olhei aquele rapaz e lhe sorri sem jeito. Tentei limpar meu rosto, mas acho que só piorei e pra completar ele falava espanhol.

Ximena: ¡Hola!... no... no está... pero creo que no se tarda... bueno, ¿quien eres? - perguntei meio enrolada - perdóname... por favor...- lhe dei passagem.

X: Perdoname... soy Mauricio, su primo... muchas gracias hermosa... permiso - falei entrando ali com as minhas coisas - estoy tan acostumbrado con mi idioma, que no percebi que lo había utilizado, perdóname... ¿vámonos hablar en tu língua, verdad?

Ximena: De nada... gracias...- ri sem jeito - adelante... no te preocupes... bueno, cómo tu quieras... puedo hablar los dois... pero te agradezco mucho - ri.

Mauricio: Entonces... ya...- ri atrapalhado - posso ser indelicado e perguntar o seu nome?

Ximena: Imagina... me perdoe pela indelicadeza... muito prazer Ximena...- lhe estendi a mão, mas ao perceber que estava toda suja a puxei - desculpa...- disse sem jeito - é que estou tentando fazer um bolo.