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Jungkook nunca, em toda sua vida, imaginou que uma só frase poderia fazer todo seu corpo se retesar e logo depois amolecer daquela forma. Bom, para ser mais honesto ele chegou sim a imaginar, frases como: "Diga suas últimas palavras" ou "Yoongi matou alguém, venha tirá-lo da cadeia." com certeza essas o assustariam a ponto disso, mas certamente não alguma com a simples e entusiasta palavra beijo no meio dela.
Ele não se considerava um homem inabalável, mas estava longe de ser emocionado. Se quisesse beijar alguém e fosse correspondido, o faria sem hesitar. Se sentisse desejo deixava claro, sem o importuno de joguinhos. Então, com outra pessoa em uma outra ocasião, aquela maldita frase não o abalaria, pelo contrário, ela o deixaria com ainda mais certeza do que fazer.
"Me dê outro beijo, um de verdade dessa vez."
Ah, seria muito conveniente, ou melhor, era muito conveniente. O garoto que ele mais desejou em toda sua adolescência, estava praticamente o intimando para beijá-lo.
Park Jimin era uma perdição para suas fantasias , e Jungkook não se orgulhava da imaginação fértil que tinha, e como poderia? O loiro parecia um anjo, um bem marrento e brigão, mas ainda sim uma figura angelical. E mesmo assim foi seu sonho molhado. Sim, aquela pessoa específica que cada garoto imagina consigo quando começa a sentir os sinais de sua virilidade em amadurecimento. Uma figura imaculada e inalcançável que rodeia os sonhos mais depravados que um garotinho de dezesseis anos pode vir a ter, e continuar tendo, mesmo anos depois.
Jimin começou sendo essa pessoa para ele. Antes claro, de vir a ocupar um outro patamar, um mais pulsante e apaixonado.
O moreno não queria admitir, e se falasse em voz alta talvez não desse para voltar atrás, mas sinceramente, não existia nada mais valioso, estimado e importante para ele nos últimos tempos que Park Jimin.
É, ele se enlaçou bonito naqueles cabelos dourados e cavou a própria cova quando o manteve tão perto.
— Jimin… — susurrou, completamente afetado. Como o loiro poderia pedir algo assim tão relaxadamente? Da mesma maneira que se pede um abraço. — Eu acho que você não sabe direito o que está pedindo.
Os outros na sala começaram a sair quando perceberam o clima diferente, deixando apenas os dois no lugar. Jungkook não sabia se ficava aliviado ou desesperado com isso.
— Na verdade eu sei sim. — o loiro retrucou. — Eu pedi um beijo, na boca... usando a lingua… — começou a explicar, com uma inocência admirável. Como se Jungkook não soubesse muito bem do que se tratava. — E talvez as mãos...
Ah, ele agora estava insinuando que mãos bobas eram permitidas?
— Céus! — respirou pesadamente, mantendo o olhar distante por um momento. Queria conversar e explicar seu ponto a Jimin, mas não confiava que os amigos fossem durões o suficiente para vencer a curiosidade. — Vamos subir.
O loirinho não teve muito tempo para pensar no que aquela frase significava, em segundos estava sendo avidamente arrastado pela escadaria. Jungkook destrancou a porta do próprio quarto e esperou que o loiro ficasse confiante o suficiente para entrar, o que não demorou muito, e então se pôs para dentro também.
— Jimin-ssi, olhe para mim. — pediu, e foi prontamente atendido. — Eu acho que você não-
— Eu disse exatamente o que queria dizer, pedi um beijo, e quero o beijo. — ele tomou a frente, achava fofo a hesitação do moreno, mas a cada minuto deseja mais aquele toque e isso o deixava ansioso. — Você não entende, eu passei minha vida hesitando, eu perdi metade da minha adolescência cuidando de outra criança, trabalhando para ser o homem da casa, e fugindo de qualquer sentimento que me tornasse minimamente frágil, e para quê? No jogo de mais cedo eu me senti um idiota, que não aproveitou nada dos seus dias no colegial e pior, não deu um único e mísero beijo!
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Fraternity •jjk+Pjm
Fiksi PenggemarO que você faria se perdesse seus pais prematuramente, ficando apenas com um irmão mais novo para cuidar? Era esse o maior dilema de Park Jimin. O garoto aguentaria sem problemas a negligência e surras diárias que recebia na casa de sua tia, se iss...