One

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Holmes Chapel. 23:00 hrs. Monday

As vezes eu me pergunto se eu não posso ter amigas normais, carinhosas e que não me levem pra festas que mais parecem uma casa de prostituição, se não for uma casa de prostituição né. Não é que eu não goste de festas, gosto muito mas as festas que essas duas vão, não dá pra aguentar e ainda mais 23:00 hrs da noite. Eu tenho medo de sair ou ficar fora a uma hora dessas, não sou certinha mas nunca se sabe, pode aparecer um ladrão, um assassino ou então uma coisa sobrenatural te chamando e querendo te matar.

Como eu havia dito, minhas amigas adoram me arrastar pra lugares que parecem casas de prostituição e eu estou em um desses agora. O nome é muito esquisito, mas as siglas sao H.M. Estava lotado, muito lotado. Pessoas bebadas, drogadas e por mais incrível que pareça, pessoas fazendo sexo a nossa frente. Esse lugar me da nojo e eu estava com um pressentimento ruim desse lugar.

-Vamos Holly, não fica com essa cara a gente veio pra se divertir- rose disse

-Não, vocês vieram aqui pra se divertir, eu nem sei porque diabos eu to aqui.

-A para de ser certinha e mimada-disse Lia, ela era a grossa do grupo

-Mimada o cacete, vocês me arrastam pra um lugar desses, que por acaso vocês sabem muito bem que eu odeio e querem que eu fique pulando de alegria como se eu tivesse achado a passagem pra Potatoland?

-Para de idioti...- Lia foi interrompida

-Chega vocês duas. Holly, desculpa mas só bebi uma com a gente, oor favor

-Okay, só uma.- disse e fomos pro bar.

Chegamos no mesmo com muita dificuldade, por causa de tanta gente que tinha. Lia pediu as nossas bebidas.

-Olha ali Holly, não é aquela banda que você gosta?- rose didde e olhei pra trás com uma alegria, mas não era, só estava tocando a musica deles

-Não é não, é só a música deles- disse meio triste

-Oh, desculpe então.

-As bebidas- Lia disse e entregou nossas bebidas. Bebi a minha rápido e coloquei o copo na bancada

-Agora, vamos nos divertir- rose disse e as duas começaram a gritar indo a pista de dança, como sempre me puxando junto.

Estava tocando a música Wigle do Jason Derulo, eu e as meninas estavamos tentando sensualizar, mas não estava dando certo porque estávamos bebadas. Me deu revoltas na barriga e uma tontura de repente, deve ter sido a bebida.

-Meninas eu viu no banheiro

-Okay, só não se perde lá na poneiland- disse e riram igual umas patetas

Fui correndo pro banheiro e a tontura não parava. Entrei numa daquelas cabines e vomitei tudo o que tinha, mas o enjôo e a tontura não paravam. Sai daquela cabine e fui me olhar no espelho, estava horrivel.

-Oh...hmm....mais rápido Josh...ohh- Ouvi um gemido vindo de uma das cabines, ninguém merece. Será que as pessoas não podem fazer isso em casa não?

Lavei meu rosto, a água estava gelada e parece que só piorou tudo. Começo a ouvir um movimento do lado de fora do banheiro, pareciam ser gritos e... oh não.

Sai do banheiro o mais rápido que eu pude ou seja, andando o mais lento possível, a tontura era forte. Sai finalmente do banheiro e vi muitas pessoas correndo de um lado pro outro. Senti um cheiro de sangue do meu lado, quando olhei pro lado, duas mulheres caídas no chão e uma poça de sangue ao seu lado, elas pareciam estar mortas.

O cheiro me deixou mais enjoada ainda, comecei a ouvir tiros, mas não conseguia andar.

A última coisa que eu vi, foi um homem alto vindo em minha direção e eu sem forças, desmaiei nos braços dele.

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1° cap. Espero que gostem.


The Killer LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora