The Killer Love

Four

P.O.V Harry

Acordei com uma dor de cabeça do inferno. Peguei meu celular para ver que horas eram e já eram 11:00hrs o que significa que eu já deveria estar acordado a muito tempo. Merda!

Levantei num pulo e fui para o banheiro. Minha cara estava amassada, estava com olheiras e tudo por causa daquela garota mimada e diabólica. Se eu não tivesse ficado horas na rua preocurando-a, eu não estaria assim. Vadia! Tomara que tenha morrido no meio de sua fuga, só assim eu não preciso ficar cuidando de bebê mimado.

Mas você precisa dela. Esqueceu?

Eu odeio quando meu subconsciente está certo. Preciso dela. Mas depois de usa-lá, poderei enfim matar ela, assim me livrando logo dessa peste.

-Harry? Já está pronto?- Liam gritou de trás da porta.

-Não. - gritei.

-Mas será possível que só eu sou pontual nessa merda?- gritou como se estivesse com raiva.

-Não. Você é o marica dessa merda.

-Deve ser porque eu sou o único responsável dessa merda.

-Parem de gritar!- ouvi Niall gritar da porta também e assim o silêncio reinou.

Lavei meu rosto várias vezes tentando tirar a minha cara de sono e cansaço, tomei um banho muito rápido e vesti uma camisa preta e calça jeans. Peguei neu celular e desci para o andar de baixo onde os meninos já deveriam estar.

-A margarida decidiu aparecer?- Louis disse

-A margarida vai estorar seus miolos. Eu estou com a porra de uma dor de cabeça então eu acho melhor você, quer dizer, vocês não me estressarem- disse e todos ficaram calados.- Ótimo, Niall tem tudo aí?

-Sim. As coisas já estão dentro do carro. -disse

-Zayn? Já pegou as armas?

-Já. A Ro vai com a gente- zayn disse.

-O quê? Por quê?- perguntei sentindo o sangue subindo

-Ela é minha namorada cara, não vou deixar ela aqui sozinha.

-Ela não vai estar sozinha. Mary está aqui e elas se dão muito bem.- disse

-Harry, ela vai comigo. Se não quiser ir no mesmo carro que eu e ela, não vá.

-Estamos perdendo tempo pessoal- Liam disse.

-Eu vou no meu carro. Não quero ficar aturando vozes de certas pessoas- disse

-Ótimo. Só assim não precisamos aturar infantilidades de Harry.

-Infantilidade é o seu...

-Okay pra mim já chega! Harry vai para o seu carro, Zayn vai para o carro onde sua namorada está e Niall e Louis pro meu carro.- disse Liam e todos fomos pros nossos respectivos carros.

Zayn e eu ainda trocamos um certo olhar de morte na saída. Eu não gosto da namorda dele, se bem que ela nem pode ser chamada de namorada, é mais um passa-tempo e serve para satisfazer as necessidades sexuais do Zayn. E eu odeio ela. Não por ela estar namorando o Zayn mas sim pelo que ela já fez.

Esse assunto só me deu mais dor de cabeça e eu não to com saco pra ficar aturando a voz daquela nojentinha prostituta e do Zayn.

Liguei o carro vendo que o dos meninos já estavam na frente. Dei partida com o meu carro e liguei o rádio. Não estava passando nada de bom então decidi colocar em uma rádio qualquer que estava falando sobre cuidados que devemos tomar no trânsito.

"Os cuidados que devemos tomar no trânsito está ficando cada vez maior. Ontem às 22:30 houve um acidente na Av.With. Uma doblo 64 capotou na estrada e caiu totalmente no rio. Os helicópteros conseguiram retirar o carro da água, mas não sabemos se o algum corpo foi encontrado dentro do carro e se foi, não sabemos se pode estar vivo. Informaremos se soubermos de alguma coisa. Bom dia a todos."

Isso era tudo que precisava para melhorar meu humor. Alguém morreu. Era tudo o que eu precisava ouvir.

Depois de uns 20 minutos, cheguei ao local esperado. Íamos invadir um hospital. Não para roubar alguma coisa, não somos ladrões, e sim pois tem pessoas que estão aqui que tem uma coisa que me pertence e eu vou pega-lá de volta.

Sai do meu carro e vi que os meninos saíram. Meu telefone apitou e vi que era uma mensagem de Liam:

Liam: Tudo pronto?
Eu: Sim. Avise ao Louis para entrar pela porta de trás. Eu entro pela frente. Quando eu der o sinal, você sabe o que fazer.
Liam: Sei. Pode ir.

E assim aconteceu. Entrei pela porta da frente normal. Fui até a secretaria que se encontrava de frente para outra secretária, conversando.

-Sabe se o Doutor Henri está aqui?- perguntei

-Sim. O que deseja dele?- perguntei a secretária.

-Quero falar com ele. Agora.

-Não será possível senhor mas...

-Olha, você vai me deixar falar com ele agora ou então você e sua amiguinha podem dar as mãos e ir pro inferno agora mesmo- disse mostrando minha arma. As duas ficaram com os olhos igual os de corujas.

A secretária, pegou o telefone e doscou um número. Começou a falar gaguejando com a pessoa da outra linha e depois de longos minutos se virou para mim e disse.

-O Doutor Henri está de esperando na sala 657.

-Obrigado. Tenha um mal dia.- disse e sai.

Fui andando o corredor que dava aos quartos. Meu celular começo a tocar e vi que era Zayn. Mesmo que eu não quisesse falar com ele, tinha que falar.

-Que foi?- perguntei

-Já entrou aí Harry?- Não era a voz de Zayn. Era a voz da Ro.

-Ai meu saco, o que você está fazendo com o celular do Zayn?

-Ele pediu para eu te ligar, pra ver se estava tudo certo. Por quê? Está com ciumes?- ela disse

-Prefiro ficar com ciumes de uma vitima do que de você. -disse e desliguei o telefone.

Comecei a ver algumas portas no final do corredor então, deduzi que fosse os quartos. E eram mesmo os quartos. Fui procurando o quarto que eu queria. Depois de algum tempo, encontrei o número. Peguei minha arma e fui tentar entrar. Mas quando tentei pela primeira vez...

-Ei ei ei...Não pode entrar aí- um homem alto vestido de azul disse.

-Ah não? Veja só! - disse e atirei nele cinco vezes.

Da segunda vez consegui entrar. O quarto estava escuro, mesmo que fosse de dia. Eu só conseguia ver brechas de luz. Fui andando procurando o interruptor. Depois de muito custo, achei ele. Acendi a luz, revelando logo o quarto. O quarto era branco, com cortinas azuis.

Ouvi uma coisa se mexendo, como se estivesse gemendo. Me virei pra trás e me deparei com uma coisa que eu nunca tinha pensado em achar aqui.

Ela estava na cama, com uma camisola do hospital, cheia de furos pelo corpo e cheio de aparelhos também. Ela gemia, não falava e sim gemia. Andei para mais perto dela, meu sangue já fervia. Do quarto já podia ouvir os tiros do lado de fora.

Cheguei perto dela. Não tinha certeza se era ela.

-Holly?- perguntei e ela abriu o olho na mesma hora, como se já conhecesse minha voz a muito tempo.

Como se conhecesse a voz do seu possível assassino à anos.

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"Ai meu saco" eu amei escrever essa frase. Vai ficar sendo a frase do Harry agora!!!

A HOLLY TA VIVA! TUTS TUTS! NEM EU ACREDITEI QUE ELA ESTAVA MESMO. ♥