7.

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S/N.

— Certeza? — A Anne pergunta novamente, me fazendo concordar.

— Sim. — Cruzo os braços, sentindo todo o meu corpo de certa forma arrepiado.

— Então, como começou? — Ela pergunta e eu suspiro, fechando os olhos ao ter as memórias voltando para a minha mente.

FlashBack On.

— NÃO! NÃO! — Eu berro de forma desesperada, sentindo o ferro quente ser pressionado contra as minhas costas, mas nada que eu faça adianta, pois eles me seguram de forma firma. — POR FAVOR! — Eu grito cada vez mais e mais.

— PORRA, CALA A MERDA DA TUA BOCA! — O Jared grita ao me acertar outro tapa na cara, mas não, eu apenas me esperneio cada vez mais, tentando me soltar.

— Outro, mais em cima. — A Mayse fala com calma, vendo as lágrimas caírem dos meus olhos e não fazendo a mínima questão de fingir ter pena.

— Parker... — Eu começo a vomitar de forma impulsiva. — Por favor, me mata de uma vez... — Eu sinto o ferro mais uma vez ser pressionado contra a minha pele. — POR FAVOR. — Eu soco o chão diversas vezes, querendo de alguma forma que seja, descontar a minha raiva. — POR FAVOR!

— S/a... — Sinto meu corpo ser balançado e sigo me debatendo, por fim me erguendo ainda de olhos fechados e abrindo a boca, vomitando no chão sem nem conseguir acreditar.

Sinto uma mão nas minhas costas, bem sobre as marcas de queimadura que eu havia recebido, o que faz com que eu levante em um pulo, sentindo o meu corpo tremer e meus olhos encaram o ambiente todo em minha volta.

— O que... — Percebo que eu estava em casa.

— Babe, eu to aqui. — O Louis levanta e liga o abajur, praticamente correndo até mim e não sabendo se me tocava ou não, ele apenas me observa e eu olho o vomito a minha frente.

— Desculpa... — Falo o encarando e ele nega, me puxando até ele e passando os braços na volta do meu corpo, me apertando contra ele.

Passo os meus braços na sua volta e não me contenho, perdendo as forças e quase caindo, mas ele me segura antes que isso aconteça.

— Calma... — Ele fala me carregando e eu nem nego, apenas passo as pernas na volta da sua cintura e o aperto com uma força extrema, não querendo o soltar de jeito nenhum.

Ele fica de pé, parado comigo no seu colo e não fala nada, apenas deixa os seus braços na minha volta, fazendo com que eu sinta o como seu peito estava ofegante.

— Eu sabia que isso ia acontecer depois de hoje. — Ele fala contra o meu pescoço e eu fecho os olhos, querendo me controlar, querendo que isso não chegasse, mas simplesmente não tem como.

— Louis... — Falo com a voz completamente tremida e ele anda comigo até a cama, se sentando e não me tirando do seu colo, me deixando sobre ele e passando a mão sobre a minha face, secando minhas lágrimas.

— Já passou, você está comigo, não tem ninguém pra te fazer mal. — Ele fala e eu nego, encostando a minha cabeça no seu peito e sentindo sua mão na minha coxa.

— Eu me lembro de tudo, eu... Eu consigo sentir a dor. — Eu deixo as lágrimas caírem de forma descontrolada, sentindo realmente que a minha blusa de certa forma estava me sufocando, me machucando de forma desigual. — Eu... Está doendo muito. — Eu falo entre soluços e saio do seu colo em um pulo, erguendo a regata e a jogando no chão, me virando e praticamente implorando. — Por favor, só abre o meu sutiã. — Eu abraço os meus próprios braços e ele concorda, fazendo eu sentir suas mãos abrindo o mesmo, finalmente me dando a sensação de liberdade.

chains 𝙩𝙬𝙤 | louis pWhere stories live. Discover now