chains 𝙩𝙬𝙤 | louis p

10.

→ Não me matem, mas quando postei o capítulo achei que tinha feito o pulo de 2 anos, então por favor, tenha em mente que não foram 1 ano e 6 meses, mas sim 2 anos inteiros.

S/N.

— E quem é essa tal de Syd? — Ele pergunta e eu suspiro.

— Amor, esse não é o foco da conversa. O foco é que ele está vindo, ele finalmente vai dar as caras. Você tem noção de que eu não o vejo a...

— Há mais de 2 anos? Sim, eu tenho essa noção. — Ele fala e eu suspiro.

— Olha, eu sei como para você foi difícil superar toda a questão dele, do teste, o bebê que era seu e outras mil coisas, mas se ele disse que está emocionalmente pronto para vir nos ver, eu acredito. — E vejo que ele está irritado, pois não me responde mais nada. — Babe? — Chamo e ele suspira.

— Porra, ele que fique em um dos meninos, mas bem longe lá de casa.

— Eles vão jantar lá.

— Como é? Claro que não.

— Eu meio que já convidei, não tem como...

— Tem sim como desconvidar.

— Mas...

— Sem "mas", ele te ajudou naquela noite, tu acha mesmo que eu um dia vou me esquecer disso? — Bem, levanto em consideração a reação dele quando eu resolvi abrir o jogo, eu tenho mais do que certeza que não, ele não esqueceria isso tão cedo.

— Eles vem amanhã, certo? — Pergunto para afirmar. — Amor, já se passaram dois anos, vai me dizer sinceramente que não sente a falta dele?

— Não. — Ele fala emburrado e eu rio, percebendo o horário. — Ele ta bem na Colômbia, que morra lá. — Céus.

— Tenho que desligar, falta um ano para eu me formar e já querem ver as coisas da formatura, acredita? Eles não querem nem contratar banda, como esperam que...

— Não são todos que cagam dinheiro. — Certo, ele não gostou da notícia do Noah, e sinceramente? Não o culpo.

— Amo você. — E com isso desligo, pondo o celular no bolso e voltando para dentro do auditório, que é onde a reunião seria.

As próximas horas passam de forma lenta, me dei conta que a reunião havia acabado pois todos levantam, então saio e corro até o estacionamento, que é onde o Payton me esperava.

— Atrasada. — Ele ironiza e eu o encaro com uma careta.

— Você vai subir no meu carro todo suado assim? Sério mesmo, Moormeier? — Ironizei e ele concorda, fazendo eu ver que até suas axilas estavam encharcadas de suor.

— Tem quem goste. — Ele fala ao sorrir para as calouras que passam por nós, me fazendo rir.

— Como foi a aula hoje? — Entramos no carro e ele vai reclamando o caminho todo até a sua casa sobre como mexer nos mortos não é mais excitante para ele.

— Será que o Partridge me deixa treinar uns pontos nos corpos que ele mata? Eu juro que deixo eles apresentáveis. — Ele sugere e eu rolo os olhos. Sim, o Pay está mais do que consciente do que o meu querido namorado faz para viver, e acreditem ou não, ele levou mais do que na boa. Ele falou que já esperava, então não foi nenhuma surpresa para ele.

Digamos que depois da partida da Sads, ele foi tudo o que eu precisava. Pois ela simplesmente brigou comigo e sumiu do mapa, não dando um mínimo sinal de quando voltaria, como estava na Inglaterra ou o que faria. E como depois de tudo o que aconteceu comigo tem sido mais difícil confiar em pessoas novas, eu realmente estou bem apegada aos amigos que tenho, pois essas são as pessoas que eu quero e preciso manter por perto.