21. i hope i don't die on this suicide mission

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~a escuridão engole um canto do meu quarto preso na perda, não posso me completar, sua ausência me deixa indefesa e me faz perder meus sentidos. você é a única que eu amo, não posso te deixar ir. por que você não conhece o meu amor por você? você é meu para sempre

 por que você não conhece o meu amor por você? você é meu para sempre

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“espero não morrer, nessa missão suicida”

    COM UM POLEGAR ACARICIANDO O ROSTO DA LOIRA, manteve a atenção da menina sob si. O mar azul nos olhos do garoto serviam como um calmante para Callie que desvencilha a mão do pescoço de Allison.

    A morena cai de joelhos no chão recuperando todo ar perdido, lágrimas inconscientes brotavam nos olhos da mesma. Não tinha mais forças para escapar dali.

    Ela se ajoelha na altura de Allison e a puxa para um abraço, mas a morena tentava lhe empurrar de qualquer forma possível enquanto Callie lhe impedia de sair daquele abraço.

– Me desculpe, me desculpe Allison, por favor…

– Não, não lhe perdoo, você é um monstro – os lábios de Allison tremiam tentando manter a voz firme.

    A memória de Callie recorda de sua amada Marie-Jeanne, quando descobriu que seu irmão era a Besta de Gévaudan. Elas duas tinham a mesma expressão e o ódio eminente.

– Me solte seu monstro!

    Callie solta a morena ainda magoada observando seus belos olhos castanhos, que agora estavam tão escuros como a noite. Ela segura o rosto de Allison a fazendo lhe encarar, com sua destra retira com força a pulseira de madeira do pulso da menina, sentindo a dor causada pela verbena.

– Eu quero que você esqueça tudo que aconteceu aqui. Você caiu durante o percurso para casa e se machucou muito. Vá para casa e cuide de seus ferimentos e tome sua pulseira.

    Entrega a pulseira e Isaac nota a mão da menina toda queimada mostrando sua carne.

– Você está bem raio de sol? Quer ajuda para levantar? – pergunta já levantando a garota – O que aconteceu?

– Acho que caí de algum lugar não sei… Droga a pulseira que você me deu rasgou Callie, me desculpe… Vou consertá-la quando chegar em casa

    Isaac recolhia o material da morena espalhado ao chão, logo terminando entrega para ela.

– Obrigada…? – ela dá aquele típico sorriso gentil e toca em seu rosto percebendo que tinha chorado – Ai que vergonha… chorei como uma garotinha – limpa as lágrimas em seu rosto.

– E você é?... – Callie pergunta a Isaac ao seu lado, que logo entende e entra no jogo.

– Ah! Perdão, me chamo Isaac Lahey estava atravessando a rua quando vi você caída no chão e sua amiga bem preocupada.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐌𝐎𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora