0. prologue

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~a necessidade de proteger o nosso próprio à custa de qualquer outro ser vivo e nós damos a esse impulso um nome tão bom, não nós? amor. você me trouxe luz mas prefiro viver na escuridão. é minha culpa que tudo está caindo aos pedaços. eu sei que foi difícil, desculpe pelo que fiz mas querido, não deixe porque eu não vou ter mais ninguém

 eu sei que foi difícil, desculpe pelo que fiz mas querido, não deixe porque eu não vou ter mais ninguém

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prólogo

    A LOIRA ENCARAVA O TETO DE seu novo quarto enquanto jogava seu isqueiro para cima e para baixo. Pensava se era realmente a decisão certa a ser tomada.

    Klaus rapidamente aparece sentando na poltrona de frente para cama encarando a menina que parecia não se importar com sua presença.

- O quê? Está querendo companhia? Já que seus irmãos não são de falar muito? - diz a loira parando de jogar o isqueiro mas ainda encarando o teto.

- Eu ainda não os libertei porque eles, nós corremos perigo - fala Klaus levantando e olhando o quarto quase vazio da menina - Stefan Salvatore está com o caixão de minha mãe, a sua avó.

- Diferente de vocês, nem ela nem Mikael nunca foram de me perseguir - fala se sentando encarando o homem - Eles não se metiam comigo e eu o mesmo.

    Klaus apenas solta um riso soprado e olha para Callie, lembrando de algo interessante. Percebia como a menina raras vezes agia como sua mãe e tinha puxado muito mais o lado de seu pai.

- Você parecia a Kaira falando agora, escutei até mesmo a voz dela - diz se aproximando da cama e cruzando os braços.

–Você não tem o menor direito de falar dela Niklaus - fala em um tom calmo observando o esmalte vermelho descascado - Afinal, para você ela era apenas uma forma de saciar seus desejos carnais - dá um sorriso simples olhando o mesmo.

- Mas o que eu pude fazer? Ela fugiu com você Callidora, nem tive a chance de saber que tinha uma filha - a menina solta um riso soprado revirando os olhos.

- Como se saber fizesse alguma diferença - os dois se encaravam com raiva emanando dos olhos. Klaus tentava realmente se dar bem com a filha, mas como dissera antes a mesma tinha puxado muito dele.

- Você não lembra como era? Quando era uma de nós, uma Mikaelson? Estou tentando fazer isso acontecer novamente juntar a nossa família no poder!

    Ele segura o rosto da menina olhando em seus olhos verdes percebeu que não a convenceria desse jeito apenas pioraria toda relação que lutava para reconstruir de novo.

- O que? Vai me colocar dentro de um caixão também? Esperar algum milagre para que Esther não seja ressuscitada acontecer? - diz com superioridade soltando a mão do mesmo de seu rosto com facilidade - Arranje algo para eu me alimentar, estou com fome!

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐌𝐎𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora