sua puta

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<<sn>>

O vinnie esta demorando muito pra buscar uma água, mas não vou atrás, estou tonta demais pra andar. Eu vejo vinnie correndo pela escada, como se estivesse fugindo de um palhaço assassino e ele puxa minha mão...

-vamos, sn. Agora!

- o que aconteceu?

-só vamos!

A addison vinha correndo pela escada e do nada o vinnie me pega no colo saindo da casa, eu começo a bater nele pedindo pra ele me soltar e quando estamos do lado de fora ele solta.

- o que aconteceu vinicius?- eu pergunto

-a addison... Ela tentou me agarra, mas eu empurrei ela, e depois eu sai correndo.

-ok, agora eu pego ela- eu falo sentindo meu sangue ferver

Ele segura meu braço, eu olho com um olhar mortal que faz ele me soltar no mesmo momento, eu entro na casa e ele vem atrás.

-o sua puta de 5 reais- eu grito pra addison.

- do que você me chamou, garota?- a addison fala chegando perto.

-puta de 5 reais- eu repito

-eu vou te mostrar quem e a puta aqui- a addison fala indo pra cima de mim.

Eu dei um diretão nela, que fez a mesma cair no chão, eu monto em cima dela e começo a falar.

-você achou mesmo que ia conseguir me superar? Eu tenho pena de gente assim- eu falo e dou um murro na cara dela fazendo seu nariz sangrar.

-isso e pelo vinnie- eu falo e dou um murro- isso e pra ver se o auto respeito volta pro seu corpo- eu fala e dou outro murro- e isso e pelo deboche- eu falo e repito o processo.

-ok ok, daqui a pouco a menina desmaia- o vinnie fala me tirando de cima dela- vamos pra casa, amor!

-agora a gente pode ir- eu falo e saio da casa.

Nós fomos embora, chegamos em casa e fomos tomar banho...

-vem ca, deixa eu cuidar da sua mão- o vinnie fala vendo eu sentada na cama olhando pra minha mão.

-não precisa se preocupar, está tudo bem- eu respondo sorrindo.

-para de ser marrenta e vem logo- ele fala de dentro do banheiro.

Eu reviro os olhos e vou até ele, ele pega o kit de primeiro socorros e passa uma pomada em minha mão, ele era cauteloso com tudo pra não me machucar, eu comecei a observar seu rosto angelical, concentrado no que estava fazendo e me senti confortável é tão bom quando alguém cuida da gente, eu nunca tinha sentido isso...

-o que foi?- ele pergunta com um sorriso no rosto fazendo eu sair dos meus devaneios.

-nada- eu falo sorrindo.

Ele continua massageando minha mão com a pomada, e eu continuo o observando. Fala sn, fala que é reciproco, as vozes na minha cabeça não paravam de falar, eu já estava surtando, eu abri a boca pra falar e ele me olha, "cala a boca sn, e se der errado?" as vozes na minha cabeça me fizeram chorar tirar minha mão da sua e sair correndo. Escuto ele atrás de mim, perguntando o que aconteceu e eu só tento correr mais rápido, chegando na garagem destinada a pegar meu carro e fugir sinto uma mão puxar meu braço. Ele me conforta em um abraço apertado e eu começo a chorar, tento sair de seus braços e ele me aperta mais ainda, a gente fica abraçado por um tempo, até eu me acalmar, ele vai desfazendo seu abraço devagar e depois coloca a mão em meu rosto...

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