formatura

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Faltava alguns dias pra aula acabar e a formatura vim. O casalzinho ficava atormentando a gente o dia todo, isso era terrível. Mas enfim, estou muito ansiosa pra formatura, eu já escolhi o vestido, optei pelo de flor, já que eu só uso roupa preta, acho que seria legal da uma mudada.

-amor, o Blake e o seu ex que falar com você- o vinnie fala entrando na sala.

-manda ele subirem- eu falo com um leve sorriso pra ele.

O vinnie revira os olhos e sai da sala.

Depois de alguns minutos escuto eles entrarem.

-sn- escuto Blake fala.

Olho pra ele e o Theo estava um pouco atrás com um sorriso.

-oi Blake, oi Theo- eu falo e vou cumprimentar eles.

-temos bastante coisa pra resolver sobre esse novo contrato- ele fala.

-temos sim, só vou chamar eles e começamos a reunião- eu falo me levantando.

-ok- ele assente.

Saio da sala e vou em direção aos outros escritórios, chamo todo mundo e voltamos pra sala.

Eles se cumprimentam, o vinnie fica meio relutante ao cumprimentar Theo, mas eu olho feia pra ele, fazendo o mesmo cumprimentar rapidinho. A reunião começa e depois de um bom tempo, acaba.

Eles vão embora e só o vinnie fica na sala.

-pra que aquele menino veio se ele não fala nada?- o vinnie pergunta enquanto faz massagem nas minhas costas.

-não sei, talvez esteja aprendendo pra herda o império do seu pai- eu falo.

-você daria de tudo pra ter essa chance, né?- ele pergunta.

-com certeza, o Felipe é ótimo, mas eu precisava da minha mãe aqui- eu falo e suspiro.

-mas eu acho que você esta se saindo super bem- ele fala.

-obrigado- eu falo.

-de nada, amor- ele fala e me beija.

-ah, desculpa. Eu tinha esquecido minha blusa aqui- escuto alguém falar.

Olho pra porta e lá estava o Theo parado. Ele pega a blusa e sai.

Nós rimos um pouco e ele me dá outro beijo.

-outro problema também é o concelho tutelar, eles podem bater na sua porta a qualquer momento- o vinnie fala.

-é só falar que minha mãe morreu e que meu vô está cuidando de mim- eu falo.

-mas ele não está- o vinnie responde.

-mas ele tem que achar que sim- eu respondo.

Depois de um tempo ele para e se deita no sofá da minha sala.

-vem pra cá- ele fala.

Eu suspiro e vou até ele.

-era tão bom a época que a gente ficava o dia inteiro deitado, vendo anime- ele fala e suspira.

-ne...- eu falo.

Ele me dá um selinho e começa a observa meu rosto.

-te amo- ele fala.

-te amo- eu respondo e dou outro selinho.

Eu pego sua mão e começo a brincar do seus dedos e anéis. Não a nada mais terno do que brincar com as mãos de alguém. Parece tão idiota, mas acariciando as palmas uma da outra, torcendo os dedos e apertando as mãos uma da outra, é como ter uma conversa que ninguém mais pode ouvir.

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