XV - DNA Alienígena

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Drako se teletransportou até a Science no fundo do mar e pegou uma nave de transporte anfíbia. Seria um meio de transporte estratégico caso acontecesse algo com a nave científica. Drako alugou um armazém nos arredores da cidade onde guardou a nave em segurança.

No outro dia, Sanches se preparava para pegar o ônibus para a faculdade quando duas motocicletas pararam na sua frente. O piloto de uma delas levantou o capacete. Era Drako. Atrás dele na garupa outro levantou a viseira, Tíbor.

Sanches mais uma vez quase desmaiou pensando se tratar de um assalto. Porém, uma voz conhecida o chamou na motocicleta logo atrás deles.

— Amigo, suba aqui na minha garupa.

Os olhos dele arregalaram.

— Nick! Onde você estava e quem são estes caras? A polícia está te procurando.

— Não há tempo, Sanches! Contarei tudo quando estivermos seguros. Suba aqui rápido!

— Está bem, hermano.

Eles aceleraram quando a moto começou a se transformar num veículo aéreo parecido com um drone. De repente, estavam voando...

— Hombre, tem certeza que sabe dirigir esta coisa? Não pode ser você. Nunca o imaginei pilotando uma motocicleta.

— Fique tranquilo! Estou aprendendo coisas que você jamais acreditaria.

Com Sanches morrendo de medo, seguiram viagem pelos céus até que se teletransportaram a um armazém em New York.

Ao chegarem lá, o latino ficou observando tudo, olhou para Zara e ela o cumprimentou, ele viu a nave alienígena num canto.

— Uau, hombre! Quanta tecnologia... E a Zara? A gata da faculdade está com você? E a moto que voa? Vou querer uma dessas para mim quando eu trabalhar. E esses caras? E aquela nave? Isso aqui é um set de filmagens? E por que você sumiu? Sua mãe está louca te procurando.

— Calma, amigo! Eu te prometi que ia explicar tudo. Zara me pediu um favor. E eu precisei ficar fora por um tempo.

— O que?

— É que... é... Meus amigos aqui são de outro planeta.

— Há, há, há... Você pode contar outra piada para mim? Essa foi demais. E quanto a Zara?

— Ela também é uma alienígena.

— Foi isso o que pensei.

— Então, você acredita em mim?

— Não, acho que você ficou maluco. Essa coisa de estudar demais pira, viu? Mas posso te ajudar. Minha madre conhece um psiquiatra que é muito bom.

— Você está enganado, Sanches.

— Deixe-me ajudá-lo, Nick.

Zara intercedeu para ajudar. Ela tocou no seu bracelete e começou a se contorcer de dor. De repente, ela havia se transformado.

O jovem olhou para os outros e também estavam na forma extraterrestre para mostrar a verdade tão difícil de explicar. Ela, telepaticamente, lhes pediu auxílio.

Sanches parecia que ia surtar. Nícolas segurou o braço dele e lhe deu apoio.

— Foi melhor eles lhe mostrarem a realidade que nenhuma palavra minha poderia contar.

O latino parou, observou tudo minuciosamente e disse:

— Hombre, na faculdade eu pensei que você finalmente havia se dado bem com uma mulher e ia namorar. Mas agora eu vejo que você está numa enrascada. E por que me trouxe aqui? Seria o último lugar que eu gostaria de estar.

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