Capítulo 3

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❝A mente é sua própria morada e pode fazer do inferno um céu, e do céu um  inferno.❞
— John Milton

A CONSCIÊNCIA DE HOPE  voltou como uma maré violenta, trazendo consigo a dor, o frio e a lembrança do sangue

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A CONSCIÊNCIA DE HOPE  voltou como uma maré violenta, trazendo consigo a dor, o frio e a lembrança do sangue. Seu corpo despertou com um estremecimento, e seus pulmões se expandiram em um engasgo, como se estivesse voltando à vida depois de se afogar.

O teto branco e as luzes amareladas a cegaram por um instante, e seu coração martelou no peito enquanto ela se sentava de supetão. Sua visão estava turva, a cabeça latejava, e seu primeiro instinto foi levar a mão à garganta — onde ainda sentia o gosto metálico do sangue.

Ela piscou rapidamente, o ar preso nos pulmões.

Hope se encolheu, os flashes do que tinha acontecido atravessando sua mente sem piedade. Ela se lembrou daqueles malditos olhos a observando, dos sussurros arranhando sua mente, da sensação sufocante de estar presa, de sentir o terror  mas As imagens em sua mente estavam embaralhadas, como se seus últimos momentos conscientes tivessem sido arrancados e costurados de volta de forma errada.

Seus dedos apertaram os lençóis da cama. O que diabos estavá acontecendo com ela

E onde ela estava?

Antes que pudesse se levantar, um barulho cortou o silêncio. O som de uma cortina sendo puxada.

— Finalmente acordada, srta. Mikaelson — a voz soou leve, mas havia um traço de preocupação ali.

Hope virou a cabeça para ver uma mulher mais velha de jaleco branco parada ao lado da cama, com uma prancheta em suas mãos e um meio sorriso nos lábios.

— Você deu um baita susto em todo mundo.

Hope sentiu a cabeça latejar enquanto tentava organizar os pensamentos. Mas a confusão insistia em persegui lá

A enfermeira continuava ali, esperando.

— Eu... desmaiei? — Hope perguntou, hesitante.

— No meio do corredor — a mulher confirmou, arqueando uma sobrancelha. — Você caiu como uma pedra, sem aviso. Mas o senhor Walker te achou e te trouxe até aqui, ele está lá fora esperando, ele insistiu em ficar aqui até você acorda

Hope franziu a testa, forçando-se a lembrar. A escola. O corredor. O chão frio contra sua pele antes de tudo se apagar. Sim, aquilo fazia sentido.

Ela passou a mão pela garganta, onde ainda sentia um eco da dor.

— Quanto tempo eu fiquei apagada?

A enfermeira consultou o relógio.

— Quase uma hora. Mas, Senhorita Mikaelson... — ela se inclinou um pouco, sua expressão ficando mais séria. — O que aconteceu antes de você cair? O seu histórico de saúde está um pouco...em Branco - disse levantando alguns papéis que estavam na prancheta e voltando o seu olhar para a mais nova

𝐒𝐘𝐌𝐏𝐇𝐎𝐍𝐘 𝐎𝐅 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 •𝐻𝑜𝑝𝑒 𝑀𝑖𝑘𝑎𝑒𝑙𝑠𝑜𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora