ᵖʳᵒˡᵒᵍᵒ
Os pequenos flocos de neve caíam pelos céus, e o clima estava revolto pela nevasca. O frio gélido da sibéria batia contra as paredes do pequeno castelo.
Mal havia vida naquela região, devido à baixa temperatura. Haviam poucos animais e vegetação que conseguissem sobreviver o frio cortante, e a região era de difícil habitação para os humanos, havia um pequeno vila naquela região,a cerca de alguns quilômetros do castelo mas ao longo dos anos que ela viveu ali eles nunca foram um problema. Aquele parecia um bom lugar para se viver em paz, ou pelo menos para ela era.
As árvores mortas cobertas pela neve cercavam o castelo de arquitetura gótica, formado por tijolos beges já escassos. O ambiente de dentro era iluminado apenas pela luz natural do dia, vinda das grandes janelas espalhadas pelos cantos, e por alguns candelabros. As paredes eram escuras, em um tom de marrom fosco.
A linda e sombria melodia de II Triplo Del Diavolo, de Giuseppe Tartini, soou levemente pela paredes frias. A mulher de madeixas albinas se servia de uma taça de seu vinho favorito, sentada com as perna cruzadas em uma poltrona de couro carmesim enquanto vestia apenas um roupão de cetim negro
Seu olhar estavá vazio, presa em seus pensamentos tentando achar uma saída para isso tudo...e ao seu karma que veio buscar a sua dívida passada.
A sua frente,em cima de uma pequena mesa de vidro havia uma carta, em papel tão escuro quanto a noite, já aberta e com o envelope o exposto, com suas letras desenhadas em vermelho carmesim.
Tantas memórias boas foram trazidas de volta com aquela simples carta, e consequentemente as que preferia esquecer.Segredos não eram algo atípico na vida dela. Porém,esse em especial, não era apenas um segredo, era um fardo, como uma maldição que a perseguiu aonde ela fosse por mais que tentasse negar a si mesma. Muitos sacrifícios foram necessários para que ele permanecesse velado para que esse momento nunca tivesse que acontecer,para que essa nunca tivesse que ser escrita e para que ela não tivesse que lê-la.
Levando a taça até seus lábios e bebendo um pouco do líquido carmesim.
Uma lágrima em um vermelho tão profundo quase negro, desceu por sua bochecha.... enquanto a dor das memórias que tentou esquecer pra um bem maior perfuravam o seu pobre coração
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𝐒𝐘𝐌𝐏𝐇𝐎𝐍𝐘 𝐎𝐅 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 •𝐻𝑜𝑝𝑒 𝑀𝑖𝑘𝑎𝑒𝑙𝑠𝑜𝑛
Fiksi Penggemar𝐒𝐘𝐌𝐏𝐇𝐎𝐍𝐘 𝐎𝐅 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 𝄂 Aqueles que não se lembram do passado estão fadados a repeti-lo. Todos temos um passado. Todos temos segredos. Quando Amaris Northman chega a Nova Orleans, traz consigo segredos sombrios e uma aura enigmática que...