Capítulo 1

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Alguns anos atrás...

Park Seo Jun, não estava acreditando no que via, nunca pensou que um dia chegaria a ver!

Não conseguia tirar os olhos do bebê que estava nas mãos do médico, na verdade toda a equipe estava em choque.

- Meu bem! O que houve?

Foi então que se lembrou da esposa deitada, que não conseguia ver o que acontecia, era para ter sido um parto normal, mas como Min não dilatava foi preciso uma cesária.

-Amor, por favor, o que foi? Estou sentindo você nervoso e confuso, algum problema com o bebê?

- Nã ...ooo.

-Porque está gaguejando? Cadê meu bebê?

O médico pediu para que limpassem rápido o recém – nascido, a senhora Park estava ficando mais nervosa ainda, estava preocupada e seu marido parecia ter travado.

- Doutor Min, qual o problema?

Joong - ki, fizera os outros partos da Park, porém não esperava acontecer o que aconteceu. Ele se aproximou e pediu para que a enfermeira desse o bebê para a mãe ver.

A mulher estava em êxtase em poder ter mais um filho, amava crianças e este seria seu último bebê, já tinha dois mais velhos, alfas, quis fazer segredo e só descobrir o que era no dia do parto.

- Me deixa vê-lo!

E logo que pôs os olhos entendeu a surpresa de todos.

Cabelos rosas... Só significava uma coisa...

- Ômega Lúpus?

- É o que parece.

- Mas, doutor, pensei que fosse meio que uma lenda, ou que estava extintos.

- Já ouvi de casos, mas não se divulga para não expor de forma nociva a vida da pessoa.

- Existem mais?

- Existem, mas não se fala muito, são muito desejados.

- Como assim?

- Vamos cuidar do bebê e de você, depois conversamos.

Nenhum dos dois estavam tristes, queriam muito um ômega, entretanto estavam preocupados com o pequeno.

Viu as lágrimas da esposa, antes chorara pelo nascimento do filho, mas agora ambos queriam chorar pelo medo que sentiam, selou a testa e os lábios da esposa prometendo e secretamente pedindo aos céus que pudesse protege-los, sentia que não seria fácil.


Anos depois...

O senhor e a senhora Park, estavam abraçados aos beijos até a porta ser aberta com força, e já sabiam bem quem era pelo cheiro, seu filho mais velho Park Bo Gum, e não estava com a melhor cara do mundo, o que provavelmente significava que teve uma briga com seu ômega.

A mãe já sabia que poderia arrumar o antigo quarto do filho, seu esposo o mandava para fora de casa por um ou dois dias quando acontecia alguma briga mais feia, o que era constante!

- Poderia bater ou tocar a campainha e não bater a porta com tanta força, além do bom dia.

Bufou irritado, mas não poderia reclamar é a casa dos pais, não a dele.

- Me desculpe pai, bom dia pros dois, me perdoe entrar dessa maneira.

Já se jogou no sofá deitando a cabeça pra trás tentando pensar de forma mais clara e se resolver com Jin – Young.

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