aceite seu destino

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~capitulo anterior~

A dois dias eu fui acusado, sem provas, sem investigação, sem interrogatório, sem absolutamente nada.

Então por que eu tô aqui? Eu sei que não fiz nada, eu não consegui fazer nada, ver aquilo na minha frente foi desesperador e mesmo tendo poder eu não consegui fazer nada.

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Hoje faz fazer o quarto dia que eu estou aqui, na praça pública para minha execução, vou morrer por um crime que não cometi, não houve investigação, não ouve provas, não tinha testemunhas e nada que me levasse a isso, e mesmo assim eu vou morrer como as mulheres que eram chamadas de bruxas de Séculos atrás.

Na frente de uma multidão, eu vou morrer com o nome manchado por algo que não fiz, vou sufocar e morrer vendo cada um que chamei de amigo me julgar por uma injustiça.

Que injustiça né?

~Capítulo atual~

E lá estava ele, Izuku midoriya um aspirante a herói que foi julgado e culpado por traição, normalmente nesses casos o normal a de fazer era prende lo e depois abrir uma investigação, mas não foi isso que aconteceu.

Assim que Izuku foi apontado como suspeito o tratamento que recebeu foi o pior e quando foi preso só piorou, Izuku não recebi comida e nem tratamento que um ser humano devia ter, os amigos dele? Sumiram, lida, shouto ou uraraka, ninguém veio ver como eles estava, ninguém se preocupava, por um tempo foi assim.

Inko Midoriya, a pessoa que mais conhece o rapaz e não é de surpreender por que esse mesmo rapaz é seu filho, inko só voltava para casa por causa que o esverdeado quase obrigava a mesma a voltar, Izuku se odiava por estar naquela situação na frente da pessoa que ele mais ama e ele sabe que é uma dor horrível para uma mãe ver o filho assim, extremamente magro, com olheiras profundas e sobrevivendo por apenas força de vontade, um estado que inko nunca quis ver seu filho.

Mei Hatsume, uma garota que conheceu recentemente na festival da escola e que até aquele momento eles eram apenas conhecidos, mas isso não impediu dela vim o ver e por esses três dias horríveis e perturbadores, Izuku ao menos tinha um pouco de felicidade e um motivo para sorrir, mesmo que não fosse um grande.

Bakugou katsuki, um loiro explosivo que fez bullying com Izuku até seus 15 anos e também a pessoa que ele nem nunca imaginou vir, e lá o jovem se abriu e finalmente falou como se sentia e que iria até o inferno para provar a inocência da pessoa que mais admiro, naqueles momentos deles, eles voltaram a ser amigos como eram quando pequenas crianças que apenas queriam ser heróis legais.

E agora, tudo isso vai acabar e da maneira mais brutal, novamente Izuku repensa em como chegou aqui e o que aconteceu para tudo chegar a esse nível, não é como se ele podesse ou fosse mudar algo pois já era tarde demais para se arrepender agora.

Nesse momento Midoriya está se preparando para sua execução em público, o mesmo não fez nada e em nenhuma vez mostrou arrependimento ou fraqueza, ele estava indiferente e isso irritava os guardas que o levava.

Finalmente eles chegaram a praça, ela fica na frente da U.A e nessa mesma praça tinha aquelas famosas plataformas de enforcamento de séculos atrás.

Izuku via pessoas que conhecia e que não conhecia, pessoas que ele achava que eram amigos e outras duas que ele nunca pensou que seriam seus amigos, pessoas um dia admirou e outras que mesmo não admitindo, ele os odeia.

A corda já estava em seu pescoço e sem demora Izuku foi enforcado sem nenhum tipo de piedade, seu corpo de debatia mais e mais, e cada vez que o corpo se debatia ele ia ficando mais fraco até que ele parou.

Izuku midoriya estava morto


E assim que o corpo não respondia a "platéia" festejou, muitos gritavam e aplaudiram a morte de um adolescente até que.

???: Inacreditável- uma voz imponente se destacava entre todos

As janelas e outdoors da U.A e de outras lojas mudavam de uma Maira nada conveniente, nela aparecia apenas um homem, um homem que tinha uma máscara negra que cobria a cabeça inteira e usava um terno preto e branco.

???: E pensar que heróis fariam isso com uma criança- uma simples frase fez com que a platéia que festejava, se calasse no mesmo momento- Ué? Cadê a festa!? Os fogos?! As bebidas e mulheres? Não era para ser um celebração?!- silêncio, era apenas silêncio que vinha das pessoas- mesmo eu sendo o vilão, vocês sendo heróis foram bem piores- assim que terminou sua frase o homem sai do e antes que os heróis possam fazer algo, um som é escutado de dentro dessas pessoas só podia ser ouvido uma coisa.

Choro, apenas o cair de lágrimas de uma mulher que tinha perdido tudo, seu marido e agora seu filho. Inko andava de forma de desacreditada, ela caminhava até a plataforma para ter uma fagulha de esperança, uma que ela sabe que não existe mas quem liga? Ela mesmo não queria acreditar que seu pequeno Izuku estava morto, mas ela já sabe disso.

E assim que aconteceu a cena mais traumática para Bakugou que presenciou, mulher que era basicamente sua tia e quase uma mãe, uma pessoa tão amável e bondosa estava com o corpo frio do seu filho morto nos braços e esse mesmo filho, que era tão gentil e era um verdadeiro herói, alguém que tinha todos os motivos para virar um vilão e que mesmo assim seguiu o caminho de um herói, mas ninguém ligou.

Que injustiça, né?

Negative point - Injustiça e VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora