Capítulo 2

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Khristen P.O.V

Vocês não tem noção de como é horrível dormir nesse colchão amarrada nas mãos.

A claridade da porta sendo aberta tomou conta da minha visão me cegando.

- Vou ser bom com você hoje, vou soltar suas mãos! - Ele se abaixa.

- Obrigada! - Falo.

- Não agradeça, é por poucos minutos! - O olhei confusa.

- Trouxe comida! - Ele diz como se eu estivesse em um hotel cinco estrelas, onde a comida é a melhor que já vi.

Desanimei.

- Se não quiser comer eu volto com o prato, tudo bem por mim!

- Melhor do que nada! - Respondo.

Me sentei no colchão e comi, sem vontade, aquela gororoba me deu vontade de vomitar.

...

Amélia P.O.V

Minha filha... Minha filhinha, seis meses sem saber onde você está.
Ô meu Deus...

Meu marido entrou na sala, frustrado novamente, sem notícias da nossa filha.

Se sentou no sofá e soltou o ar forte com a cabeça baixa.

- Eu não sei mais o que fazer... Já procurei ela por todos os cantos, ela pode estar com qualquer um em qualquer lugar... Não tenho mais certeza se encontro ela viva... - Seus olhos se enchem de lágrimas.

- Não podemos perder as esperanças, ela pode estar viva... - Segurei seu rosto com minhas mãos.

- Eu vou tomar um banho e descansar... Eu tô exausto.

Ele subiu as escadas me deixando na sala com meus pensamentos.

Resolvi sair pra ver como Mariah estava, a mãe dela está muito debilitada, acho que uma mão cai bem nesse momento de tensão.

...

- Como você se sente Mari? - Perguntei me sentando no sofá.

- Estamos indo bem Sra. Amélia, estou bem triste pela minha amiga, mas acredito que vamos encontrá-la.

- E sua mãe? Como ela tá?

- Tá bem fraca nos últimos dias, a voz dela quase não sai mais, mas seguimos firmes até onde der. - Seu semblante triste mostrava que estava tudo difícil.

- E seu pai? - Senti de perguntar quando meu coração apertou ao lembrar dele, não sei por que, mas ele não me desce, eu sabia que não era o pai biológico dela, mas os dois são estranhos pra mim.

- Está bem estranho também, sai direto de casa, só vejo ele de manhã e a noite, as vezes almoça aqui também. - Estranho.

- Deve ser o trabalho. - Falei.

- É... Deve ser...

- Deixa eu ir então, só vim ver como estavam. - Me levantei pegando minha bolsa e colocando no ombro.

- Não vai ficar pra tomar um café? Eu faço um rapidinho. - Ela ia pra cozinha mas eu neguei, não quero encontrar aquele homem de novo.

- Não querida, eu preciso ir, outro dia eu volto. - Me despedi e voltei pra casa.

...

Voltei depois de algum tempo, eu muito ocupada por esses dias, mas assim que der, eu vou postando, e o bloqueio criativo me atingindo....

Até o próximo capítulo!

Caso Eu Voltar - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora