•Cap 2.

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Sou acordada pelo barulho do trem que estava a passar, abro meus olhos lentamente, tentando criar energia para levantar de minha cama, a qual estava aconchegante e quentinha.

-Bom vamos lá S/n! Você não pode se dar a esse luxo! -Digo isso para mim mesma.

Me levanto e vou em direção a janela, assim a abrindo. Sinto a brisa da manhã em meu rosto e escuto a linda melodia dos pássaros.

-Talvez o dia seja bom. -Suspiro ao olhar para aquele lindo céu azul.

Dito isso saio de perto da janela e me direciono ao banheiro, faço minha higiene, e volto para meu aposento.

Vou em direção a uma pequena cômoda que havia em meu quarto, lá era onde eu guardava minhas roupas.

Escolho um vestido simples em um tom amarelo neném, arrumo meus cabelos assim os colocando em um coque.

Vou em direção a cozinha/sala, pego uma laranja e espremo em um copo, em seguida adiciono a água e um cubo de açúcar, pego um biscoito/bolacha e me sento na mesa que havia ali, assim tomando meu café da manhã.

Assim que termino vou em direção a piá e lavo a louça que usei, e também lavo o copo de ontem a noite, no qual eu tomei o chá.

Pego minhas chaves, e vou em direção a porta, assim que saio de casa sinto minha pele (C/p) ser aquecida pelos raios de sol desta linda manhã.

Vejo as pessoas passando e se cumprimentando, o trem passando, os casais se reencontrando, uma manhã agradável aos olhos.

Caminho sentindo-me leve, e assim vou em direção a padaria até que escuto um barulho vindo por trás, o que me fez arrepiar a espinha. Quando olho vejo mostros que mais parecem gelatina preta.

Meu coração começa a acelerar assim que percebo que eles estavam vindo em minha direção, sem pensar eu começo a correr desesperada.

-O que essas coisas querem comigo? -Falo com a respiração acelera, e meu coração batendo em minha caixa torácica dando a impressão que iria saltar para fora.

-Venha cá! -Diz uma voz, eu não raciocínio direito e só a obedeço, quando me dou conta estou segurando a mão do mesmo rapaz que havia me ajudado na outra noite.

-Você!

-Sim minha querida S/n, mas não faça barulho! -Diz ele.

Porém não adianta pois os bichinhos aos quais eu não fazia ideia do que eram nós encontraram, começamos a correr o mais rápido possível de um beco ao outro, mas eles não nós deixavam em paz.

-Segure firme, essa é nossa única escolha! -Diz o loiro.

-O que? Como assim nossa.....AAAAAA! -Como num piscar de olhos, o loiro nos faz voar pela cidadezinha, eu estou apavorada mas ao mesmo tempo fascinada com o que está ocorrendo.

-Finja que está no chão, e caminhe S/n! -Diz ele.

Tenho uma certa dificuldade no começo, mas logo consigo andar, dou uma risada ao perceber o que eu estava fazendo.

-Você tem jeito para isto! -Diz o loiro.

-Isso é incrível!!! -Digo com um sorriso em meu rosto.

-Agora me diga, para onde está indo? -Diz ele.

-Oh eu vou para a padaria da senhora Charlotte! -Digo olhando para ele.

-Oh que coincidência eu estava indo para uma loja ali perto! -Diz ele.

Ainda fascinada pelo que estava acontecendo, não consigo conter meu sorriso.

Depois de alguns minutos nós chegamos, ele me deixou delicadamente na sacada da padaria.

Corações em ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora