fifteen - when you love someone

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Amor verdadeiro. São duas palavras que, separadas, não têm uma definição concretizada, então juntas elas são praticamente um grito no vazio. Um nada.

Um nada porque a definição é inexistente para todos. Mesmo que você afirme que sabe, que já passou por isso e que já sentiu com toda sua força, não será suficiente para provar. Quando alguém ama de verdade, apenas sente e nunca sabe dizer o que é aquilo que está sentindo.

É uma mistura de felicidade imensa com algumas dores, choro e saudade. Ciúmes talvez.

Mas o que isso tudo pode afirmar sobre o amor? Nada. Sentir um emaranhado de tudo isso não significa que você está amando. Porque amor sempre terá aquele calorzinho, as borboletas na barriga, os sorrisos inevitáveis para o nada, filosofias da sua vida... tudo! E não são todos que conseguem filosofar sobre a própria vida todos os dias, na verdade, a maioria não para para pensar sobre ela, apenas deixam-na seguir em frente. Sem atrapalhar ou colocar um empecilho no caminho.

Louis e Harry podiam afirmar com todas as letras que estavam amando, mas não podiam provar. Nem para si mesmo. Então a única coisa que eles se preocupavam em fazer era seguir com suas vidas e com esse sentimento inexplicável. Não havia preocupações e nem "e se" para os dois, eles sentiam, eles sorriam diante a isso, eles conseguiam simplesmente dar de ombros ao serem perguntados sobre. Eles não ligavam em provar, eles se importavam em sentir.

Dois anos.

Esse era o tempo que os dois passaram simplesmente ignorando as provocações de amigos e pessoas na rua e simplesmente seguiam com suas vidas, felizes.

E era hoje que uma pergunta crucial para os dois seria feita.

Louis olhou uma última vez para as roupas que havia separado, logo gritando por Harry.

O menino surgiu rapidamente no quarto e olhou sua opção, consentindo com a escolha e deixando um leve selinho plantado nos lábios macios do menor.

Não precisavam de palavras para se entenderem. O destino havia planejado uma vida tão maravilhosa aos dois pombinhos apaixonados que parecia que eles tinham uma linguagem própria. Isso envolvia caretas, olhares e pequenos sinais.

Era lindo.

Harry estava sorridente naquele dia. Ao mesmo tempo que suas mãos soavam frio e o corpo do menino tremia por inteiro, ele tinha fé, fé de que naquele jantar tudo sairia como o esperado.

E sairia.

Dando um último suspiro, Harry saiu do carro e foi até o lado de Louis, abrindo a porta para o mesmo e pegando em sua mão, ajudando-o a sair. Logo em seguida, ele lançou a chave para o segurança do restaurante estacionar o carro e seguiu para dentro do mesmo.

Era um local calmo, diversificado e bem aconchegante. Todos ali dentro pareciam sorrir para o nada e ter conversas absurdamente interessantes.

Os dois seguiram para a área externa do local. Não fazia tanto frio, então eles poderiam aproveitar bastante.

Depois de fazerem seus pedidos, Harry ficou acariciando as pequenas mãozinhas de Louis, enquanto o mesmo sorria diante da cena.

"Sabe de uma coisa?", a voz delicada do menor encher os ouvidos de Harry, fazendo o mesmo suspirar e sorrir de olhos fechados, erguendo a cabeça a fim de olhar nos olhos azuis do outro.

"O que?"

"Nós poderíamos estar no McDonalds agora que eu não me importaria. Estar com você, em qualquer lugar, a qualquer hora do dia, é mais que uma satisfação", Harry riu baixo com aquilo, não achando que o namorado poderia ficar mais fofo.

"Sabe de uma coisa?", ele imitou a primeira fala de Louis, fazendo-o rir baixo.

"O que?"

"Eu te amo com todo meu coração e com toda minha alma, Louis Tomlinson."

Os dois passaram o resto do jantar sorrindo um para o outro.

Enquanto andavam pelas ruas de Doncaster, eles analisavam cada lojinha e comentavam sobre elas. Alguns comentários bons e outros ruins.

Até que pararam na frente de uma em especial.

"Eu agradeço a Deus todos os dias por ele ter feito minha cabeça e eu ter vindo parar aqui. Se não fosse por essa loja, nós não teríamos nos conhecido", disse Louis, olhando a placa com o nome da loja de discos do tio de Harry.

"Eu que agradeço ao meu tio por ter me deixado isso como herança."

Um silêncio confortável foi estabelecido entre os dois, mas Harry precisava quebrá-lo naquele momento.

"Eu tenho uma coisa para perguntar..."

As ruas estavam movimentadas. Várias pessoas passavam por onde eles estavam e pela rua contrária. Era um bom momento.

O cacheado se ajoelhou na frente do outro, fazendo com que o mundo parasse para observá-los, praticamente.

"Louis William Tomlinson. Você não tem a mínima ideia do quanto eu te amo por você amar clássicos e ter uma pequena queda por discos de vinil. Se não fosse por sua maravilhosa escolha de ter vindo até minha loja, por acaso, eu nunca teria te conhecido e nunca saberia o que é se sente apaixonado. Eu te amo, já disse isso e repito com a maior felicidade do mundo. Mas eu não quero viver com você dessa forma", o pequeno sorriso que estava brotando no rosto de Louis já havia começado a se apagar. "Eu quero passar o resto dos meus dias ao seu lado. Acordar e poder ver seu rosto ainda sonolento, poder te dar um beijo de boa-noite e um e bom-dia. Esse é meu sonho é eu pretendo realizá-lo, mas para isso eu preciso de você."

O rosto de Louis estava encharcado. O garoto não parava de chorar e sorrir ao mesmo tempo. As pessoas à sua volta estavam extasiadas, todos sorriam, quem não gostava simplesmente ia embora.

Harry tirou a caixinha aveludada do bolso, abrindo-a na frente do amado, deixando à mostra os dois anéis de noivado ali. Um mais simples - para ele mesmo - e outro mais trabalhado e delicado - para Louis.

"Por isso eu te pergunto, sem nenhum arrependimento ou medo: Louis Tomlinson, você aceita ser meu pelo resto de nossas vidas?"

O menor não sabia o que dizer. Aliás, ele sabia, mas o momento era tão emocionante que as palavras fugiram de sua boca. Restou para ele apenas acenar com a cabeça, num "sim" infinito.

Todos em volta aplaudiram, alguns fazendo um auê até que desnecessário. Harry se levantou, ficando de frente para o garoto, que pulou em seu colo, beijando-o apaixonadamente.

Depois que pararam, Harry colocou o anel em Louis, ainda meio trêmulo, e Louis fez o mesmo com o outro.

"Eu te amo", disseram em uníssono.

Quem ama sofre; quem ama erra; quem ama perdoa.

Mas, principalmente: quem ama sabe. Sabe quando dizer algo, sabe quando deixar em paz, sabe quando dar algo e sabe quando pedir algo.

Quem ama conhece.

Quem ama conhece o outro por um único olhar; quem ama conhece cada sorriso, cada gesto, cada toque.

Quem ama, não ama apenas com palavras. Ama com alma, espírito e coração. Quem ama, não ama apenas por um momento, mas sim por uma vida e, se possível, até depois dela.

Isso é amor.

Um clássico, clichê, piegas amor.

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me desculpem pela demora, mas eu não queria finalizar essa fic

esse foi o último capítulo e o próximo é o epílogo

fim, pessoal, simplesmente o fim

eu não vou falar muita coisa aqui porque quero agradecer no epílogo.

bom, amo vocês

xx, Gio

Classics (Larry Stylinson AU) Onde histórias criam vida. Descubra agora