Prólogo

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Gostaria de deixar evidenciado que essa estória foi feita em parceria com a maravilhosa DayaneLeal. Quem puder confere e seguir o perfil dela em agradecimento por essa fanfic que está saindo da nossa parceria.

Sangue, tinha sangue para todo o lado e por mais insano que fosse Dimitri estava gostando de sentir toda a adrenalina que serpenteava o galpão que abrigava o ringue onde estava rolando aquela luta animalesca

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Sangue, tinha sangue para todo o lado e por mais insano que fosse Dimitri estava gostando de sentir toda a adrenalina que serpenteava o galpão que abrigava o ringue onde estava rolando aquela luta animalesca.

Sua mente estava a mil por hora, eufórica como nunca ao ver a troca de socos e pontapés que os adversários trocavam na tentativa de vencer.

Logo ele que era tão avesso a esse tipo de lugar e atividade estava ansioso e extasiado com a luta que decorria à sua frente.

— Não acreditei quando disseram que o filho de Olena estava aqui a minha procura.

Dimitri se retesou ao ouvir a voz carregada de sotaque e ironia de Ibrahim Mazur ou "Zmey" como sua avó gostava de chamar o velho homem que se postou a sua frente. Era um homem com vestimentas excêntricas. Ninguém comum usaria roupas como aquela e tantos anéis que combinavam com suas abotoaduras de ouro.

Se recompondo, Dimitri mascarou a nostalgia que estava sentindo segundos antes e encarou o homem que poderia ser a única solução para o seu problema.

— Senhor Mazur. — o moreno acenou para o mais velho que lhe oferecia um sorriso sardónico.

— Você pode me chamar de Abe. — o homem demandou balançando a cabeça levemente. — O que você deseja, Dimitri?

Colocando as mãos nos bolsos Dimitri fitou o ringue mais uma vez antes de derramar as palavras que tanto o feriam a cada vez que saiam de seus lábios. Ele não queria falar, não queria ajuda, mas seu orgulho não tinha lugar quando se tratava de algo tão grave.

— Minha irmã mais nova, Viktoria, teve falência renal cerca de dois meses atrás. — Dimitri diz sem rodeios fitando o homem que franziu o rosto ao ouvi-lo. — E o custo da hemodiálise acabou com a reserva financeira que tínhamos.

Sua irmã ainda era uma criança aos seus olhos e não merecia passar por nada disso, ninguém merecia.

— Olena saiu do emprego para cuidar dela e mesmo fazendo hora extra, meu emprego não cobre as despesas médicas.

— E quanto ao transplante? — Abe perguntou. — Vocês não podem doar?

— Ninguém da família é compatível, talvez Randall, mas não sabemos seu paradeiro. — Dimitri falou lembrando do pai que sumiu há tantos anos. — Ela está na fila de espera.

Atento a cada palavra que ele estava dizendo Abe apenas assentiu antes de acariciar a barba em seu queixo.

— Entendo. — foi a única coisa que ele disse quando Dimitri terminou seu pequeno discurso.

— O senhor pode ajudar? — perguntou ansioso por uma resposta do mais velho.

— Consigo um novo rim para ela em dois dias no mínimo, você só vai precisar prestar alguns favores para mim depois.
Surpreso, Dimitri arregalou os olhos e cruzou os braços para tentar mascarar o nojo e o pequeno tremor que quase desestabilizou seu corpo.

— Não quero isso. — negou rapidamente. — Não faça isso, Olena jamais aceitaria.
Abe revirou os olhos e sorriu olhando por cima de seu ombro.

— Você não é divertido, garoto. Mas eu posso lhe oferecer um emprego, o que acha?

— Soube que você tem vários hotéis pela cida... — o moreno começou a dizer mais foi interrompido por Abe com um gesto impaciente.

— Você está vendo aquele ringue? — Abe introduziu com interesse.

— Eu não vou lutar para você. — exclamou mesmo que a ideia de lutar fosse instigante.

— Veja bem, nenhum cargo em meus negócios legais, por assim dizer, lhe dariam um retorno financeiro satisfatório. — Abe discursou alisando novamente o queixo. — Você precisa de dinheiro e de onde eu venho, quem precisa de dinheiro não questiona de onde ele vem.

Isso ia contra tudo que ele vivia.
Contra tudo que ele um dia sonhou, mas era um mal necessário.

Era um caso de vida ou morte e ele estava disposto até mesmo a morrer para salvar a vida de sua irmãzinha. Sem tempo ou vontade de pensar no assunto Dimitri aceitou, mesmo sabendo que aquela foi a pior coisa que poderia ter feito na vida.

— Eu aceito.

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