Podemos tentar de novo | 42 - último

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Acredito que todos viemos ao mundo com um propósito, que alguém sempre tem algo de bom a oferecer

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Acredito que todos viemos ao mundo com um propósito, que alguém sempre tem algo de bom a oferecer.

Depois de anos no escuro decidi procurar o meu, viver em volta de pessoas que praticamente já nasceram sabendo o que querem fazer da vida e o que lhe faz feliz é desconcertante. Ainda mais quando você luta para encontrar seu verdadeiro 'eu, e falha miseravelmente na sua busca.

Há um ano atrás, perdida num mundo padronizado e presa nos meus traumas, tomei a decisão de passar uma temporada na Índia. Para me encontrar. Para me conhecer.

Creio que foi uma das melhores decisões que eu tomei, se eu continuasse lá,aonde foi tudo uma grande mentira, eu não teria me tornado a Shivani Paliwal que sou hoje, uma pessoa totalmente diferente de quem eu fui no passado.

Eu queria me renovar, não queria ser a mesma pessoa cheia de erros que minha mente insinuou.

Não gostei das atitudes e muito menos das consequências que eu " passei". Eu decidi me tornar a minha melhor fase. Troquei de profissão mas não saindo tanto do ramo que eu trabalhava, apenas abri uma empresa de maquiagem que aos poucos foi tendo o seu devido reconhecimento.

Fazendo eu viver para a empresa, trabalhando 16h seguidas na maioria dos dias. Não pedir o contato com as gêmeas, estamos bem próxima, somos muito melhores amigas - palavras da clara- elas me ligam de chamada de vídeo todas a noites, ficamos conversando várias coisas aleatórias como o coleguinha da escola da Alicia que usa capa do Batman, e que supostamente ela está gostando dele. Mas o Bailey não sabe e nem pode saber. - palavras da Alicia.

O Bailey... Bom, o Bailey... eu meio que dei uma boa afastada dele, eu sei o que a gente fez foi errado e eu estou ciente disso.

No começo que eu vim para cá, trocavamos mensagens todos os dias, mas esse negócio de administrar empresa pra cá, administrar empresa pra lá, fez que a gente se deixasse de se falar aos poucos e eu não corri atrás... Nem ele.

Então ficou nessa, a gente só se vê as vezes quando eu estou em chamada de vídeo com as meninas e as únicas coisas que a gente chega falar é "Oi " e "Boa noite" apenas.

Mas nem isso ultimamente estamos fazendo já que já faz três dias que não entro em call com as meninas, achei super estranho elas desaparecerem assim do nada.

Tentei ligar, mandar mensagem pro Bailey mas deu em nada.

Liguei para Sabina e a mesma disse que não conversava com Bailey tinha uma semana.

- Você não acha meio estranho amiga?, Tipo, ele sumiu do nada - digo para Sabina, estou em chamada com a maluca já tem 20 minutos. - Não ligo pro Bailey, e sim para minhas filhas.

- Hum, compreendo.- murmurou como não tivesse acreditado em nada que eu disse, e deu mais uma mordida em sua maçã que está comendo dês do início da chamada.- Assim, relaxa, mata as meninas ele não matou já que eu vi elas saindo da escola junto com o May algum dia desses nesta semana.

Grávida do meu cunhado || Shivley adaptation ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora