Grandes dificuldades

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  Eu desci do carro e esperei até tirarem a minha mala do porta malas para adentrar pela porta da frente da casa

-Pode me dar sua mala, vou colocá-la no quarto que seu pai mandou arrumar para você- Disse o tal segurança

Sn- Pode deixar que das minhas coisas eu mesma cuido, obrigada -Disse com desdém pois não queria um estranho com a minha mala e ele apenas suspirou alto

-Seu pai esta no escritório, vou avisá-lo que voce chegou e ai você pode subir -Disse ele subindo as escadas da casa e eu apenas revirei os olhos

-Oi você deve ser a Sn não é mesmo? -Disse uma mulher baixinha que apareceu atrás de mim

Sn- Sou sim, e você quem é?

A- Meu nome é Aline eu trabalho pro seu pai e pra Bruna

Sn- Quem é Bruna? -Perguntei confusa

A- Ha... Vocês ainda não se conhecem, mas ela é namorada do seu pai -Explicou ela sem jeito - Suas malas parecem estar pesadas, vamos levar elas até o seu quarto

Concordei em levar as malas já que isso me impediria de conhecer o Felipe por agora, ela pegou duas das minhas três malas e eu levei a última. Subimos até o segundo andar da casa e chegamos a um corredor com algumas portas, talvez o Felipe estivesse em algum daqueles cômodos, mas eu ainda não estava afim de ver ele.

A- Esse é seu quarto -Disse ela abrindo uma das portas

Adentrei no cômodo e me surpreendi com o tamanho do quarto, ele tinha uma cama de casal gigantesca e um closet, também havia mais uma porta que devia ser o banheiro, todo esse quarto dava praticamente o tamanho da minha antiga casa, até então achava que o Felipe iria me colocar em um quarto de hospedes, mas era nítido que essa era uma das suítes principais da casa

A- Você gostou?

Sn- Não tenho que gostar ou não, vou ficar pouco tempo aqui -Respondi seca

A- Ha... Claro, bom vou deixar suas coisas aqui então, você pode arrumar tudo como achar melhor e até decorar o quarto se quiser, ele ainda está um pouco apagado pois ninguém nunca usou essa suíte, mas você pode deixar do seu jeito, vou te deixar descansar um pouco agora -Ela disse em quanto caminhava até a porta e então daiu e a fechou

Caminhei até a janela do quarto e afastei as cortinas, a vista era do condomínio de luxo que o Felipe morava, todas aquelas casas incluindo esta devem custar um dinheiro que eu e minha mae jamais fomos capazes de imaginar, e mesmo tendo tanto dinheiro sobrando o Felipe nunca pensou que tinha uma filha a quem devia no mínimo uma pensão, ou uma ex namorada que estava muito doente. Ele nunca foi capaz de imaginar que a única pessoa que eu tinha na vida nao estava bem, e esse pensamento me fazia ferver de raiva, como alguém podia ser tão egoísta?
Espantei esses pensamentos da minha cabeça e fui a procura do meu celular para me distrair um pouco, decidi olhar o canal do Felipe pra ao menos saber com quem eu estava lidando, foi só colocar o nome dele na barra de pesquisa e varios videos apareceram, mas não tive tempo de clicar em nenhum pois escutei batidas em minha porta e ela logo se abriu, era ele.

F- Oi -Disse ele fechando a porta do quarto

Sn- Oi -Respondi cruzando os braços

F- Que bom que você ja conheceu seu quarto, eu estava ansioso para conhecer você -Ele deu um passo na minha direção mas eu recuei -Tudo bem... Você está bem, tem algo que precise?

Sn- Eu estou bem, e não preciso de nada -Respondi seca e ele suspirou

F- Você gostou do quarto? Sei que ele está meio apagado mas você pode decorar e...

A filha do Felipe NetoOnde histórias criam vida. Descubra agora