A escola

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Comecei a caminhar pelo condomínio até achar a saida dele, não foi dificil passar pela portaria e assim que sai percebi que a praia ficava bem em frente ao condomínio, fui andando pela rua até chegar ao calçadão e então pude sentir a brisa do mar enchendo meus pulmões, era disso que eu precisava,ar fresco.
Vou caminhando pela calçada observando o mar e tentando organizar meus pensamentos, a praia estava tranquila e esse era um bairro chique, não entendo a frescura sobre os seguranças.

L- Eiii alcancei você -Escuto a vóz de Luke atrás de mim e qundo me viro ele está montado em uma bicicleta-Você precisa voltar pra casa agora mesmo

Sn- Você me seguiu até aqui?! Eu não vou voltar, quero andar um pouco mais, e você não manda em mim -Digo e continuo caminhando ignorando a existência dele

L- Você não entende, você está aqui sem os seguranças e isso é perigoso, seu pai nem sonha que você saiu e se ele souber vai vir buscar você - Diz ele que continua pedalando lentamente ao meu lado

Sn- Não ligo pra ele e nem pra você, não vou voltar para aquela casa e ponto final

L- Você queria falar com a sua mãe não é?Já imaginou que assim que ela ver as chamadas perdidas no celular ela vai retornar e se você não estiver em casa vai perder a oportunidade de falar com ela? -Ok eu também detestava esse garoto

Sn- Você sabia que é insuportável? -Pergunto emburrada

L- Muito obrigada pelo elogio, agora sobe na bicicleta pra gente chegar mais rápido

Quase recusei sobre a bicicleta, mas ele estava certo ao dizer que eu precisava chegar rápido pra não perder  a ligação da minha mãe, então subi na garupa e em poucos minutos estavamos de volta a mansão, assim que entramos demos de cara com o Felipe

F- Onde vocês estavam? -Ele perguntou desconfiado

L-Estavamos perto da piscina, né Sn?

Sn- É na piscina... Minha mãe ligou?

F- Ainda não, mas te aviso assim que ela ligar- Cruzei os braços e subi sem dizer nada

Fui para o meu quarto e peguei meu celular e a agenda com o número da minha mãe, tentei sem muitas esperanças ligar pra ela novamente mas como ja era de se esperar eu não tinha saldo para ligações internacionais, bufei de frustração e deite na cama olhando para o teto, e assim permaneci por sei la quanto tempo.
Escutei batidas em minha porta e murmurei um "entra" sem muita vontade

A-Sn seu pai pediu para você subir até o escritório dele -Disse a Aline colocando apenas a cabeça para o lado de dentro do quarto

Sn- Deve ser a minha mãe! -Disse eu e me levantei rapidamente passando pela porta o mais rápido possível

Subi o lance de escadas e fui direto ao escritório/estúdio já que o Felipe deveria estar lá, assim que cheguei abri a porta sem nem ao menos bater antes e encontrei o Felipe sentado em uma cadeira atrás de uma mesa.

Sn- Minha mãe esta no telefone? -Perguntei apressada

F- Ann.... Não, ainda não - Toda a esperança que eu tinha acumulado foi por agua abaixo naquele mesmo instante, pela minha expressão Felipe parece ter percebido -Mas não fique assim -Ele veio em minha direção - Como eu disse sua mãe tem uma rotina longa de exames, mas assim que ela ver as chamadas perdidas ela vai entrar em contato.

Sn- Mas não era pra ser assim, nós tinhamos que nos falar todos os dias, eu preciso saber como ela está e... -Suspirei profundamente e levei minha mão a testa para me orientar, Ele não precisava saber como eu estava me sentindo pois isso não era da conta dele -Pra que você me chamou afinal? -Perguntei mudando de assunto

A filha do Felipe NetoOnde histórias criam vida. Descubra agora