Paralelos

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Oi, me desculpe a demora. Tive alguns problemas em casa e eu não consegui sentar para escrever nada. Consegui sentar direitinho por aqui no meio dessa semana. Espero que gostem do que esta por vir agora.

Obrigada a todos por estarem gostando dessa historia, vou tentar não demorar com a próxima atualizaçao.

Boa leitura e um bom final de semana.


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Era quase de manhã quando Tzuyu se jogou na cadeira da recepção do hospital. Depois de anos afastada da terra, tinha perdido o ritmo.

Jihyo precisou mandar Tzuyu de última hora, na última semana parecia que as crianças tinham combinado de se machucarem todas ao mesmo tempo. Anjos saiam a todo o momento do reino, um trânsito celestial.

Tzuyu foi chamada no quarto às quatro da manhã, seu alarme do trabalho tocou a assustando, estava afastada a tanto tempo que se surpreendeu ao ver que seu comunicador ainda tinha carga.

Atendeu e escutou Jihyo com atenção, anotou as coordenadas no relógio de pulso e deixou o GPS pronto. Tirou o pijama vestindo uma calça azul que estava jogada na poltrona e puxou a blusa branca de dentro do novo guarda roupa. Prendeu o cabelo em um rabo de cabelo, tinha voltado com seu castanho natural.

Procurou os tênis pelo quarto, achou seu all star amarelo de cano alto e o causou. Ajeitou a blusa para dentro da calça e sorriu ao ver que a blusa tinha um smiley face estampado, vestiu a jaqueta jeans, bebeu um gole da água e saiu.

Passou na cozinha pegando uma maça e foi até Jihyo comendo, Tzuyu escutou o relatório completo da criança, já fazia três dias que essa menininha não parava de vomitar, nada parava em seu corpo, alguma coisa em seu fígado estava errada.

Tzuyu foi, quando chegou a garotinha estava pior, seu rostinho estava amarelado. Sua mãe estava se preparando para ir ao hospital, Tzuyu não saiu do lado da menininha, com o tempo longe aprendeu a usar melhor os poderes. Colocou a mão sobre a barriga da criança e absorveu a dor.

Sentiu o choque no corpo, o formigamento subiu de seu braço até o pescoço e o ar em seu peito cortava como pequenos cacos de vidro, o abdômen queimou e sentiu uma pressão perto do fígado.

Voltou seu olhar para a menininha deitada, sua cor estava melhor e o suspirou aliviado confirmou a Tzuyu que a dor também. O anjo se ajeitou ao seu lado e absorveu pela segunda vez, seu corpo tremia por completo, a dor foi dobrada, mas isso não importava.

A dor durava no máximo cinco minutos, aguentaria o tempo necessário. A menininha em sua frente abriu os olhos, respirava com calma agora.

Sua mãe voltou ao quarto, a colocou em uma roupa quente e a pegou no colo saindo a caminho do hospital.

Quando chegaram a pequena passou por uma bateria de exames, tinha gordura no fígado. Os médicos avisaram que em uma pequena cirurgia isso já seria corrigido.

Tzuyu não saia de seu lado e estava começando a ficar fraca. Treinava os poderes todos os dias com Jihyo mas nunca os tinha os usado de novo. No começo dos treinos, passava o dia todo dormindo para repor as energias, hoje bastavam dois ou três minutos. Sentia dor, mas era leve. Agora entendia de fato o que absorver significava.

Os médicos chegaram para levar a pequena, Tzuyu seguiu com ela até a sala de cirurgia, a médica era atenciosa e muito paciente. Perguntou o nome dela e foi quando o Anjo percebeu que também não sabia.

– Eve, igual a do Wall-e.

A médica sorriu.

– Minha filha adorava esse filme quando era criança.

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