Arremesso de Alminhas, campos de flores e sala de cirugia.

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Oi, um aviso rapidinho antes de começar.

Esse capitulo contem, sangue e discrição de cirugia.

Boa Leitura. 

🤍🤍🤍🤍

Era de manhã, Tzuyu estava deitada em um campo de grama cheio de nuvens, olhava para o que poderia ser considerado um céu azul celestial, estava cercada de alminha e brincava de "o que essa nuvem se parece".

Era divertido, levando em conta que a mesma podia transformar nuvens em qualquer forma. Uma delas se transformou em um pássaro e isso fez com que Tzuyu tivesse uma ideia. Será que elas podem voar? São alminhas, devem conseguir voar.

Ela se sentou cruzando as pernas batendo nos braços afastando poeira de nuvem, as alminhas corriam em sua volta brincando de alguma coisa que Tzuyu ainda não tinha entendido. 

Quando uma passou perto o suficiente, o Anjo a pegou no ar a fazendo rir, Tzuyu ficou de pé a segurando embaixo dos braços, com as duas mão na frente do corpo, balançou para cima e para baixo e a jogou para frente.

A alminha caiu na nuvem mais próxima gargalhando, então elas realmente não voavam, triste. Mas, teve uma ideia.

Jihyo tinha passado uma boa parte da manhã atrás de Tzuyu, estava preocupada se estava bem. A primeira vez que ela sentiu essa raiva ficou adormecida por quase dois dias e à medida que as crises voltavam, Tzuyu foi ficando boa em se esconder e naquele momento Jihyo preferiu que ela estivesse mesmo escondida.

O susto que tomou com a cena fez seu coração ter uma palpitação, Tzuyu se encontrava brincando de arremesso de alminha, com direito a alvos em nuvens e placar com ponto. Fechou os olhos e respirou fundo.

– Só pode ser brincadeira – Jihyo massageava as têmporas, Tzuyu a levaria à ruína algum dia. Mais cedo ou mais tarde teria um colapso.

– Eu posso saber o que está acontecendo aqui?

Anjo levou um susto derrubando a alminha no chão fazendo pozinhos coloridos saírem do lugar.

– Jihyo!

As alminhas corriam tentando se arremessar nos alvos.

– O que pensa que está fazendo?!

– Testando se eles tem potencial para piloto? – Ela soltou uma risada nervosa, Jihyo sentiu seu olho mexer em um espasmo, esfregou o rosto tentando se acalmar.

– Tzuyu, não é porque eles são almas que voam.

– E como você sabe? Já testou?

Jihyo não pode negar que foi uma pergunta inteligente.

– Não.

– Então eu não estou errada.

Jihyo pensou que se puxasse o ar mais forte quando soltasse sairia voando como uma bexiga pelo céu.

Levou a mão ao ar às fechando em punhos fazendo as nuvens alvo sumirem, abriu as duas mão com a palmas para frente e as puxou para baixo fazendo os placares descer e sumir, um grande coro de "as" se fez presente.

– Ah nada, vocês não são aves.

– Poderíamos ser.

Um dos pequenos falou fazendo Jihyo olhar de rabo de olho.

– Estão mais para gaivotas barulhentas.

Assim que Tzuyu falou, todos começaram a correr gritando "gaivotas gaivotas gaivotas"

Love after loveOnde histórias criam vida. Descubra agora