CAPÍTULO II

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Olá, praguinhas!

Prontas para conhecer as nossas bruxinhas e para um tantinho de put4ri4? 😏

--- O que você queria que eu fizesse? Deixasse que ele arrancasse sua cabeça e desmembrasse o resto do seu corpo? --- a loira perguntou injuriada.

--- Eu tinha tudo sob controle! --- exclamou a morena indignada no mesmo tom.

--- Sim, é verdade... --- puro sarcasmo --- Tudo sob controle para ser morta! --- verde e castanho pareciam estar duelando em um campo de batalha, nenhuma das duas dispostas a ceder primeiro.

--- Você é uma imbecil! --- rebateu a morena desviando o olhar por ser incapaz de sustentar a intensidade daquela troca, as presas afiadas apontando visivelmente na boca.

Precisava se conter, ou avançaria em cima da Andrade, o lado vampiresco não era bem-vindo naquele momento.

--- Mimada! --- a outra resmungou baixinho.

Mesmo sem ouvir direito, apesar do seu dom de super audição, aquilo serviu para deixar Juliette possessa.

--- O que você disse? --- a fúria da vampira era tanta que suas mãos estavam fechadas em punho, as unhas curtas marcando a palma pelo aperto firme e os nós dos dedos ainda mais brancos que a pele de mármore --- Repete!

Sarah engoliu em seco, Freire estava mais perigosa e sexy do que nunca.

--- Vocês duas, já chega! --- a voz autoritária de outra loira interrompeu a discussão sem sentido.

Haviam se esquecido momentaneamente de onde estavam: Triora, Itália. Popularmente conhecida como a Cidade das Bruxas.

Na construção medieval onde A Irmandade organizava suas atividades há milênios, Sarah e Juliette estavam na presença das três bruxas mais poderosas do mundo: Anitta, Viviane e Carla Jorge.

Depois da breve reunião com o Conselho dos Vampiros, as duas haviam embarcado com destino àquela pequena cidade histórica que guardava os mistérios e segredos da classe Bruxa.

Sentadas em tronos de madeira maciça, as Trix, como eram chamadas, ouviam com atenção o motivo da visita inesperada de dois clãs de vampiros Originais.

Não era hora para implicâncias, ou questões mal resolvidas, estavam ali com um único propósito: impedir a possível guerra entre vampiros e humanos. Porém, era infinitamente difícil para Juliette se controlar e agir com racionalidade quando Sarah se portava de maneira tão estúpida.

--- Como eu estava dizendo antes dessa idiota me interromper, --- a morena revirou os olhos em escárnio, precisava focar em seus argumentos para convencer as feiticeiras a ajudarem --- nós não temos como resolver essa problemática sem o auxílio de vocês. Não há como dimensionar com certeza o estrago que um embate dessa magnitude provocaria no mundo.

--- E por que nós, bruxas, nos envolveríamos na confusão que vocês, vampiros, provocaram sozinhos? --- Viviane perguntou com um sorriso malicioso em direção à vampira loira.

Juliette não gostou nada do desejo inegável que viu refletido nos olhos da feiticeira e dos pensamentos impuros que pôde ler fazendo uso da telepatia.

--- Não é óbvio? --- Sarah questionou sem paciência, ignorando completamente o olhar de alerta que a outra vampira lançou para que ela calasse a boca --- Se o nosso mundo está em perigo, o de vocês automaticamente entra na soma. Independentemente do status atual entre vampiros e bruxos, amigos, ou rivais, temos um inimigo em comum e é por isso que precisamos nos unir.

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