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𝓞 bebe recém nascido estava banhando no sangue carmesins, frágil e pequeno, mas com olhos que possuía uma incrível semelhança a um céu noturno sem estrelas e lua, mas não chorava, em vez disso seus olhos possuíam um brilho de curiosidade em meio a sua expressão neutra.

Seu pai, a poucos passos de si ao ver o sexo da criança recém nascido, trovejou a voz em puro ódio, mas a criança não chorou.. em vez disso seus olhos foram emundados por uma frieza que devia ser inexistente em um recém nascido. Então encarou como desafio.

O homem deu um passo em direção a garota, fazia poucos segundos que ela havia vindo ao mundo, mas ele já odiava profundamente os olhos da criança. A parteira foi rápida, puxou o delicado corpo mas perto de si, enquanto dava uma semi virada. Pronta para defender a criança com unhas e dentes, como uma verdadeira mãe, essa que já se encontrava morta na cama banhada em sangue

Pobre criança, ainda não tinha sequer minutos de vida e já havia perdido a mãe e seu pai continha um ódio por si.

Hiroshi Uchiha era considerado uns dos Uchihas mais fortes daquela época, visto pelo clã como uns dos prestígios do mesmo, uma benção, que só os mais próximos sabiam o tamanho da mentira. Ele de fato era forte, mas não uma benção, não quando aquela pobre parteira conseguia ver claramente a inveja brilhando em seus olhos quando o líder do clã estava perto.

A parteira ficou firme, mesmo quando Hiroshi levantou sua mão em sua direção, bom no final de tudo, ela tinha noção de qual era sua posição ali. A senhora já de idade, não evitou o sorriso quando o homem parou a mão no meio do ar, mordendo os lábios em ódio.

—O que foi? Por que parou meu senhor?— perguntou, sua voz carregada de sarcasmo.

No fim de tudo, Hiroshi tinha que manter as aparências, e tocar em alguém tão próxima a família principal, não seria ideal. Fumiko poderia não ter provas das más intenções do Uchiha, mas isso não deixaria que ela apenas assistisse tudo em silêncio. Agradeceu profundamente por ter ido fazer aquele parto, por estar passando na rua naquele exato momento, ouvindo o grito de dor da mãe da criança. Não queria imaginar qual seria o resultado daquilo se não estivesse ali.

Emi Uchiha estava morta e Aiko Uchiha havia nascido. Foram as notícias espalhadas pelo clã e vila mais tarde.

Uma história trágica, pobre criança e sem futuro se depender do pai, mas Aiko não era uma criança comum, foi evidente quando o Uchiha deu as costas e marchou em ódio para fora do pequeno cômodo onde teria acontecido o nascimento. A surpresa em seus olhos ao ver o símbolo do leque em vermelho e branco.

Aiko teria soltado um palavrão se conseguisse falar, em vez disso saiu apenas um resmungo, chamando a atenção da parteira ao bebe. Que sentia medo, se perguntando se havia algo de errado com a criança, afinal nunca tinha feito um parto onde o bebe não chorava.

  Estrutura de características japonesas para todos os lados, completamente diferentes das do Brasil, conhecidas pelo bebe que carregado pelos braços da parteira

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Estrutura de características japonesas para todos os lados, completamente diferentes das do Brasil, conhecidas pelo bebe que carregado pelos braços da parteira. Aiko não havia entendido uma sequer palavra do que a parteira teria dito ao homem que julgava ser seu pai, mas já gostava da mulher só pela cara de ódio do mesmo.

Graças ao seu histórico com animes, não demorou para notar qual seria a língua falada, japonês, sabia reconhecer a língua, mas não falar ou entender. A situação que se encontrava era um total caos.

A vida de Aiko tinha sido feliz até seus oitos anos, época que seu pais se separaram, foi morar com a mãe na cidade, essa que na época estava com um grave depressão. Teve que aprender a se virar sozinha na marra, mas no fim conseguiu, afinal era seu sonho ser o orgulho da mãe. Lutou para ser a primeira da sala, lutou para se manter firme mesmo quando escutava os cochichos e risadas dos "colegas" de sala, lutou para manter o sorriso na cara mesmo quando estava quebrada. Assistiu a mãe se levantar enquanto caia em direção ao abismo, conseguiu se manter firme até seu último ano, quando a doença foi descoberta, a partir dali tudo foi a ladeira baixa. Ela tinha noção que ficava com dor de cabeça muito fácil, havia percebido que a frequência havia aumentado drasticamente com o tempo, mas jamais pensou que seria aquilo...no fim ela estava com seu destino traçando a uma morte cedo demais.

Estava assistindo um anime popular quando dormi pela última vez. Pensou que teria uma morte calma, que tudo acabaria ali, talvez fosse enviada ao céu ou inferno, mas jamais pensou que aquilo aconteceria. Jamais.

O vento gelado da noite que cobria o céu, tocou sua delicada bochecha, lhe fazendo estremecer. A parteira te apertou mais, tentando impedir o máximo possível da brisa fria chegar até Aiko, tudo o que precisava agora era a criança ficar resfriada.

Fumiko sabia que no fim a garota ficaria com o canalha do pai, mas se pudesse ganhar algum tempo para a garota, pelo menos até ela conseguir fazer algo para se proteger. Infernos, aquela garota estava com a morte em seus ombros, tinha que fazer algo para protegê-la.

Teria que ensinar tudo que sabia a criança o mais rápido possível, acelerar o processo... tirar a infância da garota. Talvez ela conseguisse ganhar alguns anos longe do pai. Fumiko logo se lembrou da guerra, se conseguisse mover alguns pauzinhos e aquele maldito homem fosse...Sim, aquele era um bom plano, afinal o que tudo indicava era que aquela guerra demoraria para encontrar seu fim.

Fumiko treinaria a garota para ser um prodígio.

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𝒮ℯ𝓂 𝓇ℯ𝓋𝒾𝓈𝒶̃ℴ.

𝒫𝒶𝓁𝒶𝓋𝓇𝒶𝓈:958.

𝕾𝖆𝖓𝖌𝖚𝖊 𝖀𝖈𝖍𝖎𝖍𝖆▪ℕ𝕒𝕣𝕦𝕥𝕠 ℂ𝕝𝕒́𝕤𝕤𝕚𝕔𝕠Onde histórias criam vida. Descubra agora