capítulo 14
Meredith's point of view
eu e Addison vamos tentar mais uma vez.. sinto que vai dar certo.
eu já estava acordada há algumas horas no hospital, Addison sempre estava no meu lado.[...]
- vamos fazer um check-up médico. primeiramente vamos tirar um pouco de sangue, ok? - a médica disse e eu assenti.
ela vira de costas e pega uma agulha. logo em seguida ela começa a apalpar meu braço e pega uma coisa chamada garrote.
- se quiser pode segurar a mão da sua amiga.
- ela não é minha amiga. - a repreendi.
olhei para cima e vi Addison corada como um tomate. era fofo.
a médica aplica a agulha e Addison continua a olhar.
- tire uma foto, dura mais tempo. - confessei rindo.
- já terminamos por aqui, meninas. volto em vinte ou trinta e cinco minutos com os resultados.
assenti.
- doeu? - Addison pergunta.
- não, querida. - gargalhei - você não tem medo de agulhas, tem?
pelo seu rosto distorcido percebi que aquilo tinha sido um sim.
- me explique por que depois de tanto tempo veio me procurar. - Addison pergunta quebrando o silêncio que havia entre nós.
- eu só queria estar com você. você me fazia tanta falta. e eu não quero cometer o erro que cometi no passado. - vi sua expressão mudar de séria para surpresa.
a mesma me olha fixamente e começa a acariciar meu rosto frio.
- eu sinto muito. eu não queria deixar você com uma carta. - seus dedos passavam suavemente sobre o meu rosto me fazendo estremecer. - eu quero poder recompensa-la por isso.
sua voz ecoou pelo quarto, e logo colocou nossos lábios novamente depois de um tempo.
seus lábios suaves encontravam o meu novamente. sinto sua mão encontrar meu rosto com delicadeza. me arrepio dos pés a cabeça.
- com licença - escuto a voz da doutora. me assusto ao ouvir. - Meredith, precisamos conversar, a sós.
- sobre? o que tiver que falar, fale para nós duas. - falei firme.
- ok. - a mesma suspirou e logo acomodou-se em uma poltrona ao lado da cama. - lembra quando foi sua última menstruação?
porra, não pode ser. de novo não.
agora que tudo está dando certo, não pode ser.
passei a mão sobre a cabeça com preocupação, minhas mãos tremiam e eu só podia ver o rosto assustado de Addison.
- uns 3 meses atrás. mas não dei importância, eu estava tomando anticoncepcionais. - esfreguei o queixo intrigada.
- você está grávida de dois meses. isso ocorre as vezes com 1 a cada 100 mulheres. o anticoncepcional não é tão confiável quanto pensa. mas acontece.
senti um nó da garganta, eu soava frio.
como eu poderia? eu sou uma em cem.
- vamos descobrir o sexo do bebê quando quiserem. parabéns mamães. - a mesma percebeu o nosso olhar frustado. - desculpe.
ela sai da sala encarando o chão, parecia estar arrependida de suas palavras. e logo um silêncio entre eu e Addison aconteceu.
- me desculpe. - quebrei o silêncio.
- não preciso de desculpas. vamos descobrir o sexo do bebê hoje?
Addison está aceitando o fato de eu ter um bebê? não, aquela não era a Addison que eu havia conhecido há alguns anos atrás.
- você sabe que esse bebê não é seu.. como pode aceita-lo? - digo esperando uma resposta sincera.
- eu quero ficar com você, e se isso significar ter que ficar com você e esse pequeno. eu aceito. - a mesma sorriu.
Addison encarava o chão, seu pensamento estava tão longe quanto o meu. sua feição demonstrava medo. eu sei que ela estava.
ela batia seus dedos em uma mesinha a sua frente incansavelmente, seus olhos tremiam. e eu só a encarava.- o que acha de Stella se for menina e Colin se for menino? - Addison sugeriu.
- não gosto de Colin. - falei sincera e Addison torceu o rosto.
- Stella Amber? - Addison insistiu.
- só Stella, não é melhor? - falei novamente.
- Colin? Andrew? ou melhor, Brian? - Addison falou empolgada acariciando minha pequena barriga que ainda não aparecia.
- não sabemos se esse bebê vai viver, Addison. e se ele morrer igual Mason? - confessei. - e se ele nascer e morrer depois de sair da barriga?
minhas paranóias me matavam.
- ele não vai morrer, entendeu? - Addison disse firme.
- podemos criar esse bebê sem o pai saber. - sugeri.
- melhor não.
- ok.
logo em seguida a doutora Johnson entra novamente. ela parecia sentir culpa pelo o que disse mais cedo.
em uma da suas mãos ela segurava uma caderneta, na outra, ela segurava um estetoscópio.- oi meninas. - a doutora disse simpática. - temos uma resposta sobre a ultrassom que vai mostrar o sexo do bebê?
- queremos descobrir. se possível hoje. - digo firmemente.
- ok. já venho buscar vocês.
notas do autor; capítulo revisado.
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as amantes | meddison
Fanfic"o que você faz quando se apaixona pela mulher do seu melhor amigo?" os amantes nunca se encontram.. eles estão um ao outro o tempo todo. a fanfic terá alguns saltos temporais, então, acostumem-se.