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VICTOR AUGUSTO

- Se você acha que irá sair desse lugar hoje você está muito enganada querida - Bárbara me olha com seus olhos castanhos arregalados

Dou a volta sobre a cadeira em que ela estava sentada a observando me encarar

Dou a volta sobre a cadeira em que ela estava sentada a observando me encarar

— Sabe Bárbara? — A questiono começando a brincadeira. — Eu amo sentir o medo das minhas vítimas. — Digo enquanto passo as minhas mãos sob as pontas do seu cabelo

Encaro Bárbara mais uma vez e vejo lágrimas se formando em seus olhos.

— Já fazem dois dias que você está aqui. — Digo fazendo uma pausa. — E ninguém sentiu sua falta, acho que sequestrei a pessoa errada. Pensei que você fosse querida mas pelo visto e esquecida.

A medida que vou propelindo tais palavras vejo as lágrimas jorrando do rosto da garota, sai da condição de sentir dó na dor dos outros, tudo o que doí neles me da prazer.

- Me deixe sair daqui seu maluco, eu tenho família, amigos e você? Só esses homens que você os chamam de amigos - pego no pescoço dela com muita força - Seu covarde

- CALA A PORRA DA BOCA GAROTA, tire essa merda da sua cabeça que eu não vou te deixar sair daqui, VOCÊ NÃO VAI, entendeu? Ou eu vou ter que desenhar? - solto o pescoço de Bárbara e ela começa a tossir

- Você nem sabe quem eu sou, foi azar meu de ter entrado na sua visão seu otário - respiro fundo, pego uma cadeira velha que estava lá, coloco na frente dela e sento

- Vamos lá, Bárbara Passos, 18 anos, seus pais estão vivos, mora nessa cidade a anos, sua melhor amiga era a Tainá mas ela foi paga a isso, sua irmã foi para os Estados Unidos e seus avós te deixaram uma herança gigante - ela me olha surpresa

- Como.... como você sabe dessas informações pessoais? Eu nunca te vi na vida, nunca tive um contato com você - me levanto da cadeira e encaro a mesma

- Tenha uma boa estadia Bárbara - saio e fecho a porta, escutando o choro de Bárbara por trás da porta, isso é música para meus ouvidos, pessoas vulneráveis

- Obrigada por ter destruído a minha amizade com a minha melhor amiga - Tainá diz com raiva

- Eu não fiz nada Tainá, só fiz o que eu havia planejado, não tenho culpa de você ter estragado a sua amizade - ela se aproxima e bate no meu peito

- VOCÊ ME PROMETEU ....  você me prometeu que se eu aceitasse esse maldito plano de assalto, não afetaria minha amizade com Bárbara, você não tem palavra, eu tô com ódio de você Victor, ódio mortal de você, que nem palavras é possível dizer o ódio que eu estou de você , vai se foder - ela me dá as costas e vai embora. 

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⏰ Última atualização: Sep 28, 2021 ⏰

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𝐓𝐇𝐄 𝐊𝐈𝐃𝐍𝐀𝐏𝐏𝐄𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora