Capítulo 2

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Nenhum dos dois parecia com pressa, apesar da urgência que sentiam um do outro. Quando chegou, deitou-a delicadamente e ficou por cima dela, continuando a beijar seu pescoço. Ada suspirava enquanto passava a mão pelos braços dele, explorando de forma tímida aquele belo homem. Eles voltaram a se beijar de forma mais intensa, como se isso fosse possível. Bora sugava a língua dela com uma paixão que ele nunca tinha sentido antes enquanto Ada suspirava cada vez mais alto.

Ela começou a desabotoar cada um dos botões da camisa dele e terminou de tirá-la com a ajuda de Bora. Ele percebeu o olhar dela cheio de desejo enquanto olhava para o seu corpo com aqueles lindos olhos verdes cujas pupilas estavam muito dilatadas; ele ficou ainda mais excitado em ver que ela o queria tanto porque aquela vontade era recíproca. Bora ansiava por Ada de todas as formas possíveis.

Ela se sentou e quase involuntariamente passou a palma das mãos por toda a musculatura de Bora, como se pudesse desenhar aquela imagem. O toque dela o deixava ainda mais necessitado de senti-la, mas ainda não tinha total certeza do quanto poderia avançar com ela. Decidiu arriscar e a puxou para o seu colo; pegou nas mãos dela e pediu silenciosamente que ela continuasse o tocando enquanto ele voltava a beijar o seu pescoço, descendo pelo seu colo deixando mordidas e beijos pela sua pele.

Chegou nos seios dela e começou e beijá-los ainda por cima da camiseta e percebeu que ela observava tudo; Bora olhou para Ada e viu pelas fracas luzes do seu quarto que a pele dela brilhava e estava corada; voltou a beijar o seu colo e viu que ela começava a morder os próprios lábios, deixando-o louco de desejo e saudade.

Ele desceu as alças grossas da camiseta dela e começou a beijar seus ombros; seu desejo era grande ao ponto de querer prendê-la em sua cama e saciar-se o mais rápido possível, mas não era maior que sua vontade de explorar cada parte do corpo dela e vê-la se perdendo de prazer por estar com ele. Ela puxou o seu cabelo para perto de si e voltou a beijá-lo, um beijo desesperado e urgente, passando as unhas pelas costas dele (com certeza isso ficaria marcado amanhã, mas isso não importava pra nenhum dos dois). Ele passou as mãos por debaixo da blusa dela e foi tirando a peça, deixando à mostra o sutiã vermelho simples que contrastava perfeitamente com a sua pele alva. Bora se afastou um pouco para admirar a visão e isso deixou Ada envergonhada.

- Não precisa ter vergonha de mim, Ada. Olhe para mim.

- É que eu nunca fiquei assim na frente de ninguém, nem mesmo das minhas tias.

- Olhe para mim. Eu posso ver o desejo nos seus olhos. Você me olhou da mesma forma quando eu tirei a minha blusa. Nós dois sentimos isso um pelo outro.

Ada não respondeu. Ao invés disso, se deu conta do desejo de Bora sentindo-o entre as suas pernas e direcionou o olhar para o corpo dele, desejando sentir mais daquilo.

- Quero você, Ada – disse Bora no ouvido dela – mas eu preciso que você me queira também.

Bora mordeu a orelha da dela, que gemeu em resposta. Não era apenas desejo, era uma necessidade que ela tinha do corpo dele no dela. Por debaixo do sutiã, ele pegou um dos mamilos dela entre seus dedos e massageou tão lentamente que parecia tortura.

- Bora...

- Evet... Você gosta disso?

Ela não respondeu. Apenas respirava mais fundo à medida que o movimento ficava forte. Além disso, também sentiu os dedos de Bora tocando-a em sua cintura, explorando o seu corpo e não percebeu que aos poucos jogava a sua cabeça para trás, apreciando o prazer causado por ele. Sem saber, Ada estava com tanta vontade que os mínimos toques pareciam leva-la à loucura. Enquanto ele massageava um mamilo com a ponta dos dedos, ele mordiscava a parte de cima do outro seio. Até que ele parou de repente e Ada não entendeu.

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