8 - Tá tudo bem, amor.

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Espero que gostem.

Foi o capítulo mais longo que já fiz, eu gostei muito de fazer ele, embora tenha demorado bastante. E isso. Obrigada por lerem, se puderem comentar comentem.

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POV Kuroko

Era a 5 casa que eu procurava e ainda não tinha achado meu lar. Tão estressante.

— Testu se acalme, você vai achar em algum momento, se acalme porque você tem uma entrevista de emprego próxima semana — Aomine falava na tentativa falha de me acalmar.

Era a 5 casa que eu via sem Kagami, já tinha visto umas 3 com ele, resultando 8 casas no total. 

Dessa vez, era Aomine me acompanhando. Estávamos andando pelas ruas da cidade, já tinha desistido de chamar um táxi e estava tão fresco que não resisti uma caminhada e Aomine sempre vai amar passar pela quadra de basquete que tem por aqui, eu usei isso e me beneficiei. O vento me acalmava a minha frustração.

— Como você conseguiu uma casa tão rápido? Me diga o segredo, estou desesperado — Oh como estou, ele nem tem noção.

— Me diga o porquê do desespero, Testu — Ele sabia o porquê obviamente, talvez não pareça mas Dai me conhece um pouco mais que qualquer um e às vezes isso surpreende os outros mais que surpreende a nós mesmos

— Eu não sei — Quando falei isso, ele me olhou com seus olhos azuis ameaçadores — Ok ok, talvez eu ache que esteja o encomodando — Depois de desabafar, ele me olhou e deu uma risada bem leve 

— Testu, é bem capaz de você queimar a casa dele tentando cozinhar e ele continuar querendo sua presença mesmo assim — O que Dai queria dizer com isso? — Talvez para você não faça sentido, mas um dia fará e irá me agradecer. Agora me explique o porquê acha isso?

— Eu acho que ninguém gosta da companhia direta de alguém durante umas 4 semanas, especialmente em sua casa, entende? Parece que estou invadindo o espaço pessoal dele.

— Testu… 

— Não fale nada agora. Acho que deixando minhas coisas pela casa dele o incomoda, claro que não me incomodaria se fosse ele, mas acho que ele se incomoda com isso e quem não? Estou invadindo o espaço. Ele parece feliz comigo lá, na verdade, muito mais que somente feliz, ele parece realizado ou esperançoso ou só finge — Eu dei um suspiro pesado, estou cansado de pensar sempre demais ou me importar demais.

— Porque ele não pode estar simplesmente feliz? Por sua causa ele está feliz, reluta tanto acreditar nisso porque? — A respostas das perguntas que Aomine fez são desconhecidas , eu não entendo de onde vem meus pensamentos, mas eles fazem sentido. Vou falar a verdade, porque o que adianta mentir a alguém que me conhece melhor que eu mesmo?

— Não sei. Só vem esses pensamentos me perturbar

—Expulse-os, responde assim para eles — Já estávamos perto da quadra de basquete, Dai entrou e ficou bem no meio — CALA A BOCA ESTÚPIDO — Aomine gritou, gritou bem alto,muito alto, que vergonha — Testu não me deixe sozinho, grite comigo —  eu não acredito que vou fazer isso… mas quem liga? Sinceramente, estou pouco me fudendo para os outros 

— CALA A BOCA ESTÚPIDO — Eu gritei com todo o ar que meus pulmões tinham, gritei para valer, me senti livre, mesmo que por simples 5 segundos — CALA A BOCA ESTÚPIDO — Isso era, malditamente, bom. Bom não, libertador. Fiquei repetindo isso pelo menos umas 2 vezes — Cala a boca estúpido — Dessa vez, falei baixo, para somente eu escutar, talvez para me convencer ou enganar que estou convencido,não sei. 

Forever in Your Eyes | Au KagakuroOnde histórias criam vida. Descubra agora