10 - Tradições.

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Amgs, me desculpem pela demora, realmente estava ocupada, mas espero mesmo que esse capítulo seja o que vocês imaginaram, é o que eu imagino.

Toda crítica construída vai ser ótimo e podem opinar muito.

Obrigada por lerem. Não esquece de comentar.

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POV Kagami.

Maltido seja quem está batendo a porcaria da porta. Essa pessoa vai sofrer quando eu a ver, me acordou do meu sonho. E só bate, bate essa porta. Quem é o Satanás?

- Que inferno, olha essa hora da noite em um pleno sábado

O Kuroko-kun merece dormir e ficar em paz, só faz um dia daquela notícia. Admito que estou muito preocupado com ele, só vi ele ficar uma vez mal desse jeito... Não foi uma boa experiência. Queria ter conhecido a Charlie.

A porta estava sendo batida e eu não pretendo atender de jeito nenhum, vai ser ignorada mesmo.

- Meu deus esse cara tá enchendo minha paciência.

Como vou sair daí? Kuroko está praticamente em cima de mim, e oh, como ele fica bonito assim. Tenho certeza que sou capaz de espancar o diabo que tá atrapalhando esse momento. Vai ser difícil sair sem ele acordar, muito. Porém infelizmente consigo...

Percebo que ele está em um sonho muito bom por sorrir e profundo também. Ele dorme e dorme, parece que conseguiu não ter nenhum pesadelo desta vez, estou muito aliviado dele não acordar gritando. Agradeço a quem está responsável por isso, noite passada foi terrível, ele acordando várias vezes, com uma aparência cansada.

Tetsuya sempre emite alegria, embora seja calado, é difícil vê-lo cansado, triste, mal.

Eu sempre me irrito quando ele não quer dar "trabalho" a nós, ele fala sempre como se fosse um trabalho enorme cuidar dele, como se nunca tivesse cuidado da gente quando estávamos cansados ou tristes, lembro de vezes do Kuroko saindo de casa de madrugada dizendo que algo tinha acontecido com um amigo e ele estava triste.

Me irrita muito quando ele fica fechado e não confia em mim, mas sempre valeria a pena mostrar que podia confiar se fosse ele, sempre valeria a pena qualquer coisa se fosse ele.

Existe algumas vezes que ele fala de seus sentimentos, sempre me envergonho, ele é sincero e fofo, é fofo vê-lo falar o que sente por mim, mesmo que seja somente amizade. Poucas vezes que isso acontecia, talvez por eu mesmo ter percebido que Kuroko é ação. Ele sempre faz algo pequeno, deixar o almoço pronto, ou ligar de madrugada só para me ouvir falar quando estiver longe. Sempre algo pequeno que importa para nossa amizade, como ele compra algo e pede para a loja deixar uma cartinha. Lembro quando fizemos 4 anos de amizade e ele estava nos Estados Unidos, eu não pude ir para lá e nem ele hipoteticamente, porém ele mentiu, ele veio para o Japão só passar um fim de semana para me ver e foi aí que descobri que estava mais apaixonado do que pensava.

Mas às vezes, eu queria palavras, para entender se vou me machucar com isso, queria entender se ele sente o que sinto e não entende ou se simplesmente não sente. É muito difícil exigir algo dele que às vezes eu não cumpro. É difícil falar, mas o mais difícil é não demonstrar.

- Vou abrir a porta - Exclamei para quem estivesse lá parasse de incomodar.

- Oi - É Aomine.

Eu acho que nem todos os insultos disponíveis no dicionário são o suficiente para definir o que esse filho da puta está sendo. Meu Deus, o desgraçado veio aqui só atrapalhar a porra do meu sonho. Se ele não fosse policial, eu descia o cacete. Que diabos ele veio até aqui? Não tem nada de útil não? Eu definitivamente o odeio mais que o odiava ontem.

Forever in Your Eyes | Au KagakuroOnde histórias criam vida. Descubra agora