"Agora não posso Martha tenho trabalho a fazer e pelos vistos tu também" falei, olhando para Liam que se encontrava no balcão a preparar algumas receitas de cocktails. Apressei-me a traçar o balcão para ir para junto dele ignorando Niall e Martha juntos visto que esta estava a apresentar os cantos do bar.
O que faz ele aqui? O que faz Martha com ele? Ela está a cometer os mesmos erros do passado e avisou-me por eu andar a traçar pelos mesmos caminhos que ela mas pelos vistos era mais um dos seus planos para me afastar dele. Por vezes as pessoas conseguem estragar o pingo de confiança que depositávamos nelas.
"Não penses nisso Isabella" pronunciou Liam, colocando mais pedaços de limão no copo acizentado de aço.
"O quê?" coloquei toda a minha atenção no seu rosto concentrado na criação de novos cocktails. "Não estou a entender!"
"Não penses no que a Martha fez, ela não merece a tua atenção. Simplesmente se tens objetivos corre em torno desses pois no futuro podes te vir a arrepender por não os teres feito." confessou Liam."Contudo aconselhava-te a teres cuidado onde te colocas!" avisou Liam cuidadosamente.
"Mas tu sabes do que falo?" perguntei confusa, não queria que ninguém entende-se a minha raiva neste momento com Martha. "Espera como assim a ter cuidado?" perguntei, ainda sem entender a que assunto Liam se referia. Estava confusa.
"O Niall não é o rapaz que idealizas, ele é uma pessoa de um vasto império. Rico e poderoso no que faz. Quer o controlo em tudo o que faz" disse utilizando o shaker para fazer mais umas das suas misturas de sabores que acabavam sempre com um toque de paladar incrível.
"Mas eu nunca idealizei o Niall da forma que pensas. Ele é um completo otário que apenas vive da riqueza sem obter qualquer sucesso proveniente do esforço ou do trabalho." ripostei.
"Será que pensas dessa forma Isabella?" atirou um riso sarcástico, fazendo com que a minha testa fica-se gélida pelo facto de ele estar a gozar com a minha cara. Odeio que o façam mesmo na minha frente.
"Liam eu necessito de palavras amigas para bater naquele espantalho loiro de olhos azuis e tu ainda me estás a dar avisos de idealizações?" murmurei irritada, tentando não amplificar a minha voz aguda visto que o espaço onde me encontrava permanecia sem qualquer tipo de música. "Vou trabalhar"
(...)
"Não devias estar a trabalhar?"
"Eu estou" confessei.
Encontrava-me junto de uma caixa com várias bebidas alcoólicas que teriam de ser preservadas com o maior dos cuidados. Não queria fazer horas extras devido a ter quebrado várias garrafas de álcool. A minha cabeça estava abstraída do facto de não ter de lidar com Martha quando chegasse a casa, sei bem o quanto a sua noite seria divertida para outros lados.
"Olha para mim" ordenou.
"Não quero olhar para aberrações como tu" murmurei continuando a retirar as restantes garrafas da caixa."
"Estou a ordenar, qual foi a parte da frase que não entendes-te?" avolumou a voz, fazendo com que todo o armazém amplifica-se a sua voz. Colocou as mãos na minha cintura e fez com que o encara-se. Os seus olhos azuis estavam repletos de raiva e compaixão. O seu cabelo estava ligeiramente desordenado havendo pontas espalhadas para cada direcção deste armazém.
"Eu não gosto de ordens" ripostei, sussurrando de um só tom.
"Não gosto de muita merda que tu fazes e tenho que as aturar".
"Eu mal te conheço. Não temos qualquer tipo de empatia como assim cometo atitudes que não as podes aturar?" resmunguei aproximando o meu rosto do seu, para que percebe-se a antipatia que tinha por ele.
Os seus lábios carnudos tremiam a cada abre olhos que este fazia. As pontas dos seus dedos circundavam a minha cintura, fazendo com que este se arrepia-se cada toque seu na minha pele. A sua pele labial aproximou-se do meu pescoço, iniciando uma pele encrespada.
Cada toque seu, cada vibração do meu corpo correspondida. A raiva estava a tornar-se em prazer e a antipatia a tornar-se em raiva. Uma mistura de sentimentos que acabam por se tornarem automaticamente correspondidos seja em que altura for.
A sua língua invadiu a minha boca explorando cada canto pertencente a ela. A sua pele macia roçava nos meus lábios deixando-me no auge do prazer.
"Tu vais ser minha" sussurrou junto do meu ouvido, fazendo-me arrepiar a cada palavra ferida junto da minha orelha.
Decidi não dizer qualquer tipo de palavra ou exclamação pois o arrependimento iria vir ao de cima e o que eu menos quero fazer é parar o que ele me está a fazer porque sinceramente estava a ser a melhor das sensações em toda a minha vida, o toque!
Niall encostou-me bruscamente a uma das paredes do armazém percebendo que eu talvez desejasse isto mais que ele. Retirou furtivamente a minha camisola, continuando os leves círculos na minha barriga, por mais que quisesse o auge teria que lhe dizer que nunca na vida partilhei estas experiências com ninguém. Os seus lábios percorreram toda a minha parte frontal, parando nos meus seios apalpando-os de seguida ainda revestidos com o sutiã preto de renda. Os meus bicos dianteiros correspondiam mais depressa que eu fazendo com que largasse um sorriso malicioso vindo de Niall, visto que este eram notáveis mesmo debaixo do sutiã.
Comecei a explorar o seu corpo, entrando no seu jogo. Abri calmamente a sua camisa branca, mostrando de seguida o seu corpo totalmente definido, percorri toda a sua zona larga, ou seja, os seus abdominais, havendo uma forte vontade de os beijar, zona por zona embora não houvesse grande intimidade para isso. As minha mãos continuaram a explorar o seu corpo parando no cinto das calças. Niall automaticamente sinalizou para que a minha mão parasse, elevando-a para os meus cabelos, deixando-os numa selva revoltada, a precisar de chuva para se recompor.
"Hoje paramos por aqui." proferiu, colocando-me no chão bruscamente, era completamente notória a minha respiração acelerada.
"O que estás a fazer?" perguntei observando este a apertar cada botão da sua camisa. Confusão instala-se na minha mente.
"Foi só uma pequena amostra do que tu estás a perder e a tua cara amiga a ganhar." riu-se incontornavelmente.
"Niall isto não fica assim podes querer. A Martha não vai ser mais uma das tuas queridas bonecas de porcelana nas tuas mãos eu não vou deixar. Ela é frágil e quebra-se facilmente" disse furiosa aproximando-me dele colocando o meu dedo indicador no seu peito em sinal de exigência de respeito perante ele.
"Se ela não vai ser a minha boneca vais ser tu. Sê minha submissa e dar-te-ei tudo o que desejas para a tua vida" oficializou.
"Eu não me vou vender Niall" gritei "Não penses nisso"
"Tu não te vais vender mas eu poder-te-ei comprar. Pensa nisso!" piscou o olho e saiu pelo armazém fora. Ainda não acredito no que acabou de acontecer e o pior disto tudo é que eu gostei.
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Olá leitoras :)
Sei que não estive presente neste último mês mas prometo que vou estar mais presente, vou tentar conciliar os meus testes com o meu tempo de escrita. Terei novidades frescas dentro de momentos na minha outra história. Já vão perceber a minha disponibilidade para esta história.
Boas leituras :)
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Drunk || n.h
Teen Fiction"Apesar das diferenças, tinham algo importante em comum: eram loucos um pelo outro" Copyright © 2014 @KikaHoran1328