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Cinco anos depois

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Cinco anos depois.

Desde o dia em que Sina partiu, sabia que não conseguiria ter o que tive com ela, com outra garota.

Não era questão de insuperação nem nada do tipo, foi opcional, pois não queria ter outra pessoa, quando meu foco eram outras coisas que considerava mais importante que um relacionamento amoroso.

Quando li a carta escrita por Sina destinada a mim dias antes de morrer, tive a certeza que poderia ficar bem, mesmo que demorasse. O que me tranquilizava, era saber que ela estava melhor do que muitos de nós.

Em um domingo específico, Sofya — uma amiga de Sina, Heyoon, Josh e eu — nos convidou para ir a igreja que congregava, alegando que precisávamos espairecer e tirar as coisas da cabeça, e achou que irmos até a igreja consigo era uma ótima oportunidade, além do ambiente ser super calmo e com pessoas acolhedoras.

Desde então, passei a ir todos os domingos com Sofya, Josh e Heyoon. Hoje em dia, os dois últimos são casados e tem um filho de três anos chamado Liam, que é a mistura perfeita dos dois, com os cabelos loiros e enrolados de Josh, e os lábios, formato dos olhos e pele branquinha igual a de Heyoon.

Quando Liam nasceu, um fascínio tomou conta de mim. Desde a gravidez, Heyoon dizia que eu seria padrinho do seu filho, pois ela tinha certeza absoluta de que eu iria fazer jus muito bem ao papel.

Contei a Josh sobre minha emoção em ver seu filho pela primeira vez, e recebi algo inesperado em resposta:

— É seu lado paterno se mostrando presente.

Passei semanas e semanas pensando. Desde meus dezessete anos, um dos meus maiores sonhos era ser pai, não importando se era de um menino ou uma menina, apenas queria ter uma razão do meu amor incondicional, alguém para proteger, cuidar e criar de forma correta.

Mesmo com a morte de Sina, esse sonho nunca foi tirado de cogitação, mesmo querendo que a mãe de um futuro filho ou filha, fosse ela, sabendo que não seria possível. Então, com a fala de Josh, tomei uma decisão.

Depois de quase três meses após a conversa e nascimento de Liam, fui até um centro de adoção perto do meu apartamento.

Quando cheguei, uma moça me recepcionou.

— Boa tarde, qual o seu nome? — perguntou educadamente.

— Boa tarde, meu nome é Noah Urrea.

— Senhor Urrea, me acompanhe. Tem preferência entre menino ou menina, mais novo ou mais velho? — questionou, enquanto me guiava para a ala dos recém nascidos.

— Não, não tenho.

A sala estava com uma quantidade boa de bebês, todos entre zero a um ano.

Olhei para todas as crianças, até que uma em específica me chamou a atenção. Me aproximei do berço, para olhar melhor o rosto da menininha.

— Como é o nome dela? — indaguei, sem tirar os olhos da pequena garotinha que não devia ter mais de dez meses.

𝐒𝐀𝐘 𝐘𝐎𝐔 𝐖𝐎𝐍'𝐓 𝐋𝐄𝐓 𝐆𝐎 • ɴᴏᴀʀᴛ sʜᴏʀᴛ ғɪᴄOnde histórias criam vida. Descubra agora