Capítulo ||25

2K 136 16
                                    

(...)

O homem me põe em cima do seu ombro, assim me  carregando até um carro a uns dois quarteirões da boate. Esperneei, bati em suas costas mas o cara não me largava por NADA.             Quando finalmente o grandão me pôs no chão, ele me  empurra pra dentro do veiculo e tranca logo em seguida.

- Boa noite, pequena.- um rapaz no banco do motorista acende a luz do teto do carro dando pra ver metade de seu rosto.

- Max?- pergunto ao ver o conhecido.

- Em carne e osso, e por favor, me chame de tio Max.- ele pisca, e logo tira um cigarro de bolso do seu paletó.

- Você não podia simplesmente pedir pra mim entrar no carro? E se alguém viu? Você é muito descuidado! 

- Se eu pedisse, você viria?- Max pergunta, acendendo o cigarro e o tragando.

- Não.

- Então fiz o certo! Seu pai é um molenga, você acredita que tive que interromper minha viagem a Itália pra vim aqui vim cuidar de uma adolescente rebelde? Ele poderia só meter uma bala na sua cabeça e tudo estava resolvido!

- Obrigada tio!- respondo irônica. - Fala rápido  o que você quer, está tarde, quero ir embora e Josh está me esperando.

- Você já vai embora, estamos todos indo embora pra casa.

- O que quer dizer com isso?

- Vou te levar de volta ao seu querido papai, ele quer conversar com você.

- Não tenho nada pra conversar com ele.

- Isso já não é da minha conta só estou seguindo ordens.

- Você só é mais um cachorrinho do Mattia, é tão humilhante! Deveria fazer igual a mim, se desligar completamente da máfia e seguir com uma vida normal.

- Cala a porra da boca! - Max se altera, toquei bem na ferida. Ele nunca aceitou muito bem meu pai estar no comando, como irmão mais velho ele queria o posto de chefe mas não foi assim que meu avô quis.- Você sabe muito bem que não da pra sair assim, e eu não quero escutar nada de alguém que  que esta fugindo do pai, mas continua morando numa casa dele.

- A casa não é dele, vovô me deu!- rio debochando.- Mas confesso, não é inteligente continuar naquele apartamento. Só não saio de lá  porquê da trabalho fazer mudança.- digo e o rapaz gargalha. Analiso as portas do carro, não posso sair pela direita pois tem um brutamonte encostado na porta bloqueando a passagem, pela esquerda até que dá porém tenho que ser rápida para destrancar a porta.

- Já demoramos muito aqui jogando conversa fora, vamos rápido, tenho compromisso ainda essa noite. - Max, após dizer começa procurar por algo.- Onde será que coloquei as chaves?- ele resmunga baixo.

- As chaves?... Hum vê se caiu fora carro, as vezes ne você entrou com pressa nem percebeu.- digo, me preparando pra correr.

- É pode ser...- o homem  sai do carro olhando para o chão para ver se não estava lá e eu aproveito e abro a porta saindo correndo o mais rápido que consigo. Escuto gritos do meu tio mandando o capanga correr atrás de mim e eu só continuo correndo. Chego na esquina e meu salto que nem era tão alto quebra, tiro ele e continuo correndo só que  mancando pela diferença de altura de cada pé. Chego até a boate novamente e tiro o outro salto do pé assim entrando no lugar.

Corro para um dos banheiros me trancando em uma cabine fico em cima do vaso para esconder meus pés e tento achar uma forma de sair de lá sem ser vista. o Josh quando eu preciso de você, você some! Droga!                                                                                                                                                    Alguém entra no banheiro  cantarolando uma melodia, eu já tinha a escutado em algum lugar tenho certeza. A pessoa entra na cabine ao lado e o silencio começa a reinar.

Rivals of Vallentes- Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora