capítulo||26

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- Decidi diminuir o tempo para  30 segundos!- ele grita. Caralho esse puto, tá tudo ac'abado. Era por isso, por isso  que tentava  manter Marie longe! Se eu não tivesse a conhecido ela não estaria lá, chorando com um cara apontando uma arma em sua cabeça! - Cinco segundos!...Vou dar inicio a contagem regressiva...Cinco!- ele volta sorrir, esse cara! Eu sei que ele  esta se divertindo com essa tortura, queimando todos os neurônios pensando no que fazer e ficando perdida em meus pensamentos. - Quatro!... Três... Dois...- involuntariamente vou andando até  o Max, eu já estava quase perto de ir com ele de uma vez,  não tem como escapar mesmo, na onde eu for  eles vão vir me buscar,  não tem pra onde fugir!

Mãos suadas, coração acelerado, olhos prestes a derramar lagrimas, pernas trêmulas e mil coisas passando na minha mente.

- Max!...- grito, no meio das pessoas  para o homem escutar  ele sorri ao me ver. O mais velho direciona sua pistola a mim e em seguida é atingido nas costas por um extintor. Ele cai no chão soltando a Marie que é esperta e corre para fora de lá.  

Uma mão encosta na minha logo a segurando e me levando até a saída de emergência nos fundos da boate. Antes de irmos o rapaz  atira para o alto  fazendo o pessoal que tinha sobrado sair em desespero  em direção a nós, corremos antes de sermos esmagados pela multidão.  

Pov. Hacker.

- Seu fudido.- ele diz com dificuldade, e  logo se levanta.

- Eu vou cuspir no seu caixão seu merda!-digo,  o encarando firmemente. 

- Acho que eu preciso  refrescar sua memória, vou te  lembrar da época que eu te dava uma surra todos os dias.- Max diz, e arranca seu terno o lançando longe.

- Não vou aliviar pro seu lado por ser velho, espero que sua coluna não trave na hora.- sorrio debochando.

- Cala a boca seu desgraçado!- Max vem pra cima de mim. Ele parte para os socos,  porém desvio de todos. Chuto sua barriga e o  mesmo põe a mão sobre ela se inclinando e recebe um outro chute, só que no rosto o fazendo tombar no chão.

As professoras evacuam os alunos para fora da boate, logo elas vão chamar a polícia, tenho que acabar com isso rápido.

- Isso não acabou!- ele se levanta novamente. Max me atinge no rosto e em seguida me empurra me fazendo cair sobre uma mesa de vidro me fazendo pequenos cortes. O homem monta em cima de mim, soca o meu rosto fazendo meu nariz sangrar e cortes na boca.- Vamos Hacker! Eu não te ensinei a ficar no chão apanhando!- Sim, esse trapo de gente não me ensinou a apanhar! Então em um movimento rápido inverto os lugares fazendo o bater a cabeça no chão, não parei de soca-lo nenhum segundo enquanto ele tentava segurar meu braço.

Por um momento, me distraio  com as luzes que vinha de fora da boate, era a polícia, e sou atingido por um cano de ferro na cabeça me fazendo cair sobre o homem. Tudo ficou preto em um instante mal consegui ver o rosto de quem me acertou. Me  levaram pra fora de lá, pela saída de trás da boate que estava deserto.

Só espero que a Lorena esteja bem...

Sou jogado perto do lixo e Max volta novamente me bater e mais dois homens também. Todo o meu corpo é atingido por chutes, socos e pedaço de ferro  depois de eu desmaiar eles param.

- Tenha a sorte da polícia não te encontrar!- Max diz, cuspindo sangue com respiração  ofegante.

Pov. Lorena

Kio me tirou de lá, Hacker e Max estavam  prestes a lutar e eu não vi Marie mas acho que pelo menos ela está bem. Saindo da boate  Kio me levou  até carro que Jordan estava dirigindo nos levando o mais rápido de lá.

Rivals of Vallentes- Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora