Bárbara, uma garota que havia uma coisa que ninguém era capaz de identificar a sua causa, nisso vários outros problemas também começaram a surgir.
Victor, um garoto com vida díficil e que descarregava seus problemas nos outros e não parecia se impor...
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Ao despertar percebi que estava em um lugar muito diferente daquele lugarzinho que estava e a próposito roupas diferentes também.
Me sentei aos poucos e me assustei quando uma voz ecoou quase atrás de mim, virei o olhar pro lado e lá estava Victor sentado em uma poltrona.
— Droga garoto! Me mata de uma vez.. — falei.
— Desculpa. — ele ri — Parece estar melhor..
— Bom, não sei se percebeu mas eu acabei de acordar então não sei direito..
— Grossa.. — ele se levanta.
— O que aconteceu comigo pra ter me tirado de lá?
— Você desmaiou, fraqueza.. — ele respondeu se sentando na ponta da cama.
— Mas agora tá tudo bem. — ele sorri.
— Por que tá me ajudando desse jeito? Quando me viu lá na cela parecia querer me matar..
— Percebi que talvez não tenha motivo pra você mentir.. — ele segurou minha mão — Mas gostaria de me lembrar..
— Você percebeu coisa nenhuma né!? Foi o Arthur não foi?
— Você é boa..
— Não é ser boa e sim não ser burra, você não tem toda essa confiança em mim quanto tenta demonstrar, mesmo que Arthur possa ter entrado na minha mente e te confirmado que tudo que eu disse é verdade, na sua cabeça ainda acha que quero fazer algo ruim a vocês.. — me viro colocando os pés pra fora da cama e abaixando a cabeça.
— Seria mais fácil não ter um pé atrás com você se você me dissesse de onde veio e se não tivesse aparecido no meio da floresta da corte noturna..
— Acha que se eu quissesse fazer algo, eu já não tinha feito? Eu tô aqui sozinha com você poderia muito bem simplesmente te tacar na parede com tanta força que provavelmente você bateria a cabeça e sangraria que nem um porco.
— E se você for do tipo que conquista as pessoas pra depois trai-las? Hein?
Como eu fosse sua mãe!
Reviro os olhos e olho pra ele.
— Ok, me matem, não tenho importância pra vocês mesmo..
— Babi eu quero ter confiança em você..
— Não, não quer.. Porque você não passa de um guri cego que provavelmente tem uma bela barreira mental assim como todo mundo, se não se lembrariam de mim..
— Vamos fazer assim, amanhã viajarei de volta pra casa, te apresentarei como alguém que achamos perdida na floresta e veremos se você fazerá algo..
— Vai me testar agora? Não eu não vou pra lá..
Quer me levar direto pra morte?
— Ok, fique aqui mas talvez você não dure muito tempo, aqui eles não tem o costume de serem caridosos..
