4º Capítulo

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Acordei com o alarme do meu celular gritando e a Hannah reclamando por causa do barulho

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Acordei com o alarme do meu celular gritando e a Hannah reclamando por causa do barulho.

- Quem acorda cedo em pleno domingo? desliga essa merda, Gabriella. - Hannah colocou o travesseiro na cabeça e voltou a dormir.

Comecei a procurar meu celular, que logo o encontrei, e desliguei o alarme que marcava 8 horas. Sentei na cama tentando associar as coisas e depois levantei entrando no closet procurando minha roupa de academia. Acabei pegando a primeira roupa que encontrei. Era uma Legging preta, uma blusa e um top na mesma cor da calça e meu tênis branco. Vou com essa mesmo, estou sem paciência pra escolher roupa.

Fiz minha higiene matinal e tomei um rápido banho gelado. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo nada perfeito e sai do banheiro já vestida.

Desci a escada, devagar dessa vez, peguei uma fruta encima da mesa e levei diretamente à boca. Tonhão me estranhou acordar cedo, já que o domingo é sagrado pra mim. Avisei ao mesmo que iria correr no parque e só comeria na volta, que logo acenou com a cabeça.

Decidi que voltaria a rotina hoje, em pleno domingo. Passei as férias sem correr e sem pisar em uma academia, por isso desisti do meu domingo pra correr e queimar as calorias que ganhei nas minhas férias. Sai de casa em direção ao parque que tem aqui próximo, que não demora nem 10 minutos correndo.

Estava prestando atenção nos casais sentados na grama conversando e no casal de idosos que estavam sentados no banco comendo pipoca em plena 9 horas da manhã. Passei cerca de 1 hora correndo sem parar, até que uma pessoa esbarra em mim dando visão dos seus músculos, era Vitor Cook. Essa praga me persegue.

Vitor tem cerca de 1,82 de altura, seu corpo malhado mostra a frequência que ele vai à academia, seu cabelo loiro e liso penteado perfeitamente para trás. Ele é um gato, pena que é um verme.

A gente modelou juntos a mais ou menos dois anos atrás em Tóquio, nisso eu e o Vitor ficamos muito próximos e acabou que rolou. A gente namorou durante um ano, e foi o pior ano da minha vida. Fui apegada emocionalmente ao Vitor e quando tudo aconteceu eu entrei em uma crise de abstinência afetiva.

- Oi Gab, quanto tempo. - O loiro fala levantando seu braço e passando sua mão no seu cabelo.

Como ele tem coragem de falar comigo numa tranquilidade dessa, puta que pariu.

- Ah, ... Oi Ver... Vitor, tudo bem? - Respondo com a voz baixa, mas firme.

Vitor foi meu segundo namorado, namorei um brasileiro a algum tempo atrás, mas Vitor foi a pessoa que eu mais amei no mundo, sendo assim, ele foi uma pessoa que mais me destruiu, tenho pra mim que meu coração nunca vai se recuperar das coisas que aconteceram.

- Estou bem, vi que vai participar de uma revista pra Londres, Parabéns. - Ele responde com um sorriso de lado.

- É. - Respondo sem graça. - Bem, eu preciso ir agora. - Quando estava passando pelo garoto ele segura meu braço me trazendo à sua frente.

I Just Feel YouOnde histórias criam vida. Descubra agora