the other brother- Livro 2 /SPIN OFF De: Childhood Enemies

Penúltimo

Enzo

A vida me colocou para baixo muitas vezes, gastei maior parte dela concertando os erros da minha família, do meu irmão.

Luna veio como um furacão, deixando meu psicológico em destroços, eu já senti todo tipo de sentimento por essa mulher, raiva, ódio, desprezo, mas o amor foi o mais forte deles.

Não poderia nunca, descrever oque sinto por ela, é forte demais para ser expressado em palavras minúsculas, intenso demais para ser dito com facilidade.

Eu a amo.

Amo quando me xinga, amo quando é a vadia que é, amo quando finge não gostar de dormir colada comigo, mas não consegue desgrudar depois.

Maior parte da minha vida achei que não era possível viver intensamente...mesmo sendo intenso, achei que era tarde demais para ter uma vida a dois.

Mas não foi.

Não foi porque, Luna não se importou se sou frio e calado, não se importou, quando a tratei grosseiramente.

Porque é recíproco.

E não há nada mais gratificante que isso, amar e ser amado.

Por isso tomei uma decisão.

Vou tacar o foda-se, deixar que minha família resolva seus problemas por um tempo sozinhos.

Deixar que Gael cresça e resolva oque quer para sua vida.

Eu só quero ser feliz, com a minha garota.

—Você por acaso está ficando louco?—Balbucia

—Claro que não loura, seria ótimo, veja...Itália, Alemanha, Reino Unido, Grécia—Dou ênfase no último e ela fecha os olhos

—Eu topo—Murmura baixo e eu sorri—Você tem certeza disso? Quer dizer...abandonar tudo e passar um ano perambulando por todos os países da Europa?—Pergunta com um sorriso no rosto

—Se você estiver comigo loirinha, eu vou até para o inferno—Sorri

Ela pula em meu colo

—Quando vamos?

—Amanhã—Respondo simples

—Oque? Como assim? Enzo—Ela bate em meu ombro

—Já está tudo pronto, a primeira parada sabe onde é? França—Sussurro e ela arregala os olhos

—Oh meu Deus, eu vou para Paris?—Grita histeria—Eu vou poder comer croissant.

—Oh sim—Rir

Ela fecha a cara

—Mas amanhã? Já? E meu trabalho?—Interroga agora com as mãos na cabeça

—Qual a parte de que já está tudo resolvido, você não entendeu?

—Você falou com o Arthur?

Concordo com a cabeça

—E nossa família?—Continua desconfiada

—Todos já sabem, eles vem hoje a noite se despedir—Explico

—Você contou a eles? Sem mesmo saber minha resposta?—Grita

—Sim—Respondo simples e ela sorri

—Certo, eu vou arrumar minhas malas—ela dar um pulinho do sofá e corre por seu apartamento mas volta me dando um selinho

Rir sozinho.

Isso vai ser ótimo.

///

—E então vocês vão perambular pela Europa, como um casal de loucos?—Nicolas gargalha