- CARLA
O Arthur saiu e as meninas ficaram um tempo comigo, depois foi minha mãe. Mas eu estava exausta, mas não iria conseguir dormir. Não tive nem coragem de ir pra sala, não peguei mais meu celular pois não queria ler de novo tudo que eu li, pior teve gente que achou que era mentira é tudo mais.
As horas foram passando e um pessoal foi embora, menos a Pocah que iria dormir comigo, ela não iria abrir mão de dormir do meu lado hoje.
A: Licença (disse todo sem graça e eu concordei) Carla, eu vou indo tá ?(disse e eu concordei)
C: Tá, Obrigado por ter vindo (disse e ele negou)
A: Não tinha como não vim (disse e eu sorri rápido) Minha mãe disse que amanhã vem tá ver, pode ser ?(disse e eu concordei)
C: Claro (disse e ele sorriu rápido)
A: Bom tô indo, tenta descansar (disse e eu concordei)
Ele só suspirou fundo, dei uma olhada no quarto rápido e virou as costas.
C: Arthur (disse e ele se virou rápido) a gente vai ficar bem, tá ?(disse e ele concordou) se você precisa de mim, eu tô aqui (disse e ele me olhou )
-ARTHUR
Um das coisas que eu mais gostava da Carla era o fato dela mesmo magoada, ela conseguia se colocar a disposição pra você falar com ela sobre sua dor.
Eu de alguma forma precisa ouvir "Se você precisar de mim eu tô aqui", eu precisava porque assim que eu ouvi senti um paz absurda tomando conta de mim.
A: Você também e você sabe (disse e ela concordou )
A Carla com todo cuidado do mundo, levantou da cama dela lentamente e veio me abraçar. Nós dois sempre ou quase sempre curávamos as coisas com o abraço. Ali a gente se sentia confortável.
C: Pega o meu número com a minha mãe, se você precisar falar comigo (disse se soltado de mim e eu concordei)
A: Pode deixar (disse e ela sorriu)
Eu na real queria ficar aqui, sei lá, queria ter certeza que ela ficaria bem. Mas não podia. Depois disso eu só dei um beijo na testa dela e sai me despedi de quem ainda estava lá.
Pocah: Eu te amo (disse me abraçando)
A: Te amo, Pocah se ela precisa de alguma coisa me liga ?(disse e ela concordou)
Pocah: Pode deixar (disse e eu sorri rápido )
Eu me despedi da Tia Mara e depois fui embora com a Tam Tam e o Projota. Eu estava mal ainda com tudo, a Júlia não parava de me mandar mensagem e eu estava ficando doida já.
Entrei em casa e estranhamente o dummy não fez nenhum barulho, só me olhava e mexia o rabo como se quisesse só me confortar.
Eu nem falei muito com o Projota e a Tam Tam, eles como sempre foram incríveis. Eu fui pro meu quarto com o dummy que me seguia pra todo canto e fui tomar um banho.
E lá eu desabei de novo, porra a dor que eu estava sentindo de novo era braba e eu fiquei puto não por mim só, mais mas pela Carla, o tanto que tudo machucou ela não estava escrito, ela demorou muito tempo pra "seguir" a vida dela, ela se sentia culpada e ver ela tendo que reviver tudo de novo foi a prior sensação do mundo pra mim.
