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Noah Urrea

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Noah Urrea

Estaciono o carro em frente ao estabelecimento que a moça do mercado havia me indicado e peguei a merda da máscara que tem que usar em todos os lugares. Sina saiu do veículo e eu travei o carro com a chave.

- Boa tarde! O que você desejam ? -Um garçom para em pé na nossa mesa.

- Não exagera por favor, eu ainda quero que guardemos dinheiro no cartão-Sina chama minha atenção e eu lhe olhei debochado, subindo meu olhar para o garçom.

- Nós dois quereremos um pastel de cada sabor que você tiver aí -falei e minha irmã arregalou os olhos.

-No total, temos 7 sabores diferentes senhor - garçom falou e eu dei de ombros.

- Isso mesmo que quero, traga um de cada sabor. Para acompanhar algum suco natural, deixarei o sabor por sua escolha, pode ir - falei pro garçom e ele concordou, saindo da nossa mesa logo em seguida.

-Sete Pastéis? Você está louco ou o que? - Sina praticamente berra irritada e eu revirei os olhos.

- Iremos dividir maninha ... Você me disse que nunca comeu um pastel na vida, pois bem, aproveite -falei sarcástico e ela me olha feio.

- Isso não é uma forma boa de guardar dinheiro para as coisas necessárias Noah -falou brava e eu Ihe olhei sério.

- Aí meu Deus, como você é chata! Para de reclamar um pouco e me agradeça depois da primeira mordida -falei e ela concordou ainda meio irritada.

- Posso fazer uma pergunta? -fala e eu revirei os olhos.

- Você é cheia de perguntas não é? Não cansa de ser chata assim não? -perguntei e dessa vez quem estava irritado era eu.

- Eu preciso conhecer e saber com quem estou lidando dentro da minha casa -falou firme e eu dei de ombros, me encostando na cadeira e apoiando meu braço na mesma.

- O que quer saber sobre mim? Maninha - Disse usando o substantivo que ela odiava ser chamada.

- Você não é meu irmão, então para agir como se fosse -falou séria e eu fingi ficar abalado com suas palavras, levando minha mão até meu peito e fazendo cara de afetado.

- Estou pensando em ignora-lá se começar a vir com sarcasmo para cima de mim. Então aproveita que ainda possuo paciência para responder suas perguntas idiotas -falei num tom sério e ela se ajeitou na cadeira.

- Quando você foi para o presídio -começa a falar mas eu lhe interrompi.

- Penitenciária -lhe corrigi e ela bufou.

- Tá tá, tanto faz -disse impaciente- Você foi preso por cometer qual crime exatamente?- pergunta curiosa e eu decidi brincar um pouco com ela.

𝗺𝗲𝘂 𝗺𝗲𝗶𝗼 𝗶𝗿𝗺𝗮̃𝗼, 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍 𝖺𝖽𝖺𝗉𝗍𝖺𝗍𝗂𝗈𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora