Cidade do Caos

Capítulo 2 - Brotheragem

— Créditos a arte da mídia: Caramello. Passem no canal do YouTube/Tik Tok/Instagram/Twitter/Kwai dela!

Eram exatamente nove e meia da manhã, e o grupo de amigos havia acabado de acordar. Danrique estava totalmente exausto, havia passado a noite inteira apenas para planejar um rascunho.

A vida na cidade grande era angustiante.

Tudo estava tedioso e chato, ele estava apenas realizando sua rotina monótona novamente, não havia nada novo ou interessante para o jovem fazer.

Até que ele recebe uma ligação desconhecida.

— Olá, bom dia! Como posso lhe ajudar? – Pergunta Danrique de forma automática enquanto desenhava alguma coisa aleatória em seu notebook.

— Olá, bom dia! Eu me chamo Apuh e um colega meu me recomendou seu trabalho. E eu gostaria da saber se você está aceitando um trabalho "grande".

— Bem, dependendo do serviço eu posso falar com meus colegas e nós podemos fazer juntos...

Enquanto Danrique falava, um de seus colegas parecia querer chorar ao ouvir a frase "trabalho grande". Era Never.

— É... Perdão pela pergunta mas, há alguém chorando? – Pergunta Apuh.

— Não, é só impressão do senhor! – Responde Danrique enquanto tacava uma almofada na cabeça do amigo. – Mas bem, em que local que o senhor quer realizar o projeto ?

— Teria como eu lhe passar as coordenadas? Pois o lugar em que eu estou é... Desconhecido.

— Tudo bem então... – Afirma Danrique mas com tom de desconfiança e curiosidade na voz. – O senhor já poderia me passar as coordenadas do local, por favor?

Apuh começara a citar as coordenadas da futura Top City.

Após algumas conversas sobre negócios, eles combinaram e decidiram-se. Danrique iria fazer o trabalho.

Após desligar a ligação, Danrique começou a encarar a enorme janela de sua mansão.

— E se nós fossemos agora? – Pergunta o jovem mais para si mesmo do que para os outros.

— Agora? Não acha que seria inusitado? – Questiona o designer de interiores dali, Eokor.

— Concordo com o Eokor, acho que ele se assustaria se fossemos agora. – Concorda Orion. – E também, você não achou estranho o fato dele dizer que o local em que o projeto será realizado é desconhecido? E se isso for uma armadilha para... Nos sequestrar ou... Nos matar?

— Eu acho que não. – Responde Danrique enquanto levantava-se da cadeira. – As coordenadas do lugar chamaram minha atenção. Nunca ouviram o ditado, a curiosidade mata o gato?

Danrique estava rindo, mas seus colegas estavam com medo do que poderia acontecer com eles.

— Mas enfim, vocês querem ir?

Os três calaram-se por alguns minutos, até que um deles decide se pronunciar.

— Está bem. Nós iremos ir, mas não nos culpe caso algo aconteça conosco! – Responde Eokor.

— Nada acontecerá com vocês, eu prometo. – Afirma Danrique sorrindo.

Danrique estava ansioso para realizar o trabalho, a palavra "grande" chamara sua atenção.

Mas o que valeria o trabalho e a criatividade dos jovens naquela cidade se ela seria Destruída?