Capítulo 20 - PSI

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⚠️ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO PODE CONTER CENAS QUE PODEM CAUSAR GATILHOS! CASO SEJA SENSÍVEL, NÃO LEIA!⚠️

Apuh, eu vi tudo. E creio que eu não seja o único que tenha visto.

Após escutar tal frase vinda de Lggj, Apuh concluira que teria de tomar providências diante a isso. Ele não poderia simplesmente estragar a sua reputação.

Teria que colocar os planos do legado da sua família em prática.

Ele caminhara até seu gabinete, e entrou lá de forma de forma discreta para que ninguém o visse, ou isso estragaria seus planos.

— Coelho Dourado... Crimes... — sussurrava Apuh dizendo cada palavra vagarosamente, enquanto abria um alçapão que estava disfarçado do mesmo material do piso — Pai, eu irei concluir o que você tanto quis.

Apuh pegara um objeto com uma haste azul com três pontas afiadas totalmente esbranquiçadas e polidas. Mesmo que o objeto estivesse parado a muitos anos, ele ainda estava em perfeito estado. E em perfeito estado para que pudesse realizar seus planos.

Enquanto encarava o objeto, lembranças e pensamentos vinham na mente de Apuh. Ele sentia como se estivesse revivendo o momento antes da tragédia acontecer.

— Apuh — chamava um homem pela pequena criança de cabelos avermelhados — onde está?

— Bu! — grita Apuh na tentativa de assustar o homem — tomou um susto, papai?

— Oh, eu tomei! Você é bom em assustar as pessoas! — sorri seu pai enquanto bagunçava o cabelo da jovem criança.

— Mas papai, o que queria falar comigo?

Seu pai começou a encara-lo e ficou calado por alguns minutos. Mas logo depois se pronunciou.

— Você tem cinco anos, Apuh... Você provavelmente não entenderá, mas futuramente saberá sobre o que eu estou falando.

Apuh não conseguira entender o que seu pai disse, mas apenas assentiu para que ele continuasse.

— Bom, venha comigo.

Seu pai levou-o até o porão de sua casa. Apuh pensara que poderia ser algum tipo de surpresa, como um brinquedo legal ou algo que sempre quis. Mas ele estava muito enganado... Seria algo muito mais valioso do que um simples brinquedo.

— Apuh, gostaria de te apresentar isso — disse seu pai erguendo um objeto com uma haste azul com três pontas afiadas e pontudas totalmente brancas — isso aqui, é o tridente da organização PSI.

A mente da pequena criança agora estava confusa, o que era aquilo? O que seu pai queria expressar com aquilo? O que seu pai queria lhe apresentar?

— Mas papai, o que isso significa? — perguntou Apuh confuso com a situação.

Seu pai não tinha tempo para explicar detalhadamente o que era aquilo. O homem respirou fundo e pegou um papel que havia em seu bolso.

— Apuh, você é um menino muito inteligente — dizia seu pai, tentando conter lágrimas que atentavam surgir em seu rosto — pegue esse papel, e quando tiver o conhecimento e inteligência suficiente, leia o que escrito nesse papel.

Antes que pudesse terminar de falar com seu filho, barulhos de tiros surgiram na sala e na cozinha de sua casa.

— Papai, o que está acontecendo!? — pergunta o jovem Apuh confuso com toda situação.

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