Olá! E lá vamos nós para mais uma adaptação. Como deixei claro na sinopse, a estória não é de minha autoria, é da Juliete. Ela é um amor, muito talentosa, permitiu a adaptação e todos os créditos vai para ela.
Quero pedir a colaboração de vocês caso eu demore a postar às vezes, ok? Juro que às vezes esqueço que tenho atualizações pra fazer, não é por mal. Caso eu demore alguns dias, peço desculpas desde já, e eu sei que tem muita gente que não aguenta de curiosidade, aí acaba indo ler na versão original e solta spoiler nos comentários, então, POR FAVOR, não faça isso. Me desanima muito, eu gosto de ver as reações de vocês, as teorias e coisas do tipo. Tudo bem se quiser ler a versão original, mas não solte spoiler, certo? Só isso que eu peço. Espero que gostem.
Vamos ao que interessa. 😎
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Por entre as paredes brancas daquele hospital caminhava uma garota a passos largos. Estava desesperada, mais um dia onde ela estragaria as coisas, isso era inconcebível. O fisioterapeuta responsável por ela -- Edgar -- era rude, impaciente e extremamente impetuoso. De que forma a pobre moça lhe explicaria que sua simples tarefa de encontrar o quarto vinte e três falhara miseravelmente?
Ou seria vinte e seis?
Deena era péssima de memória e estava no ano de prática em fisioterapia, seu último ano, e naquele mesmo dia passara em mais de quinze quartos, porém algum estúpido derrubou café em seu jaleco, manchando o último número do quarto que ela deveria ir.
Estava exausta, só precisava de um bom banho e de sua cama. Até não ligaria caso Ziggy -- Sua melhor amiga desparafusada e parceira de quarto na república em que morava -- estivesse ouvindo música alta naquele dia. Estava tão exausta que certamente apagaria assim que encostasse a cabeça no travesseiro.
Deena tinha vinte e dois anos, era dona de uma beleza crua, porém bela. Odiava maquiagens e afins para seu rosto, sempre preferiu o natural. Seus cabelos eram castanhos e ligeiramente ondulados; não era alta e, apesar do perfil delicado e doce, não tinha sorte na vida amorosa, motivo este que sempre a fez ser completamente nerd.
-- Tudo bem, respire. -- Ela disse, ajeitando seu jaleco e retirando uma mecha de cabelo de seus olhos. -- Você consegue fazer isso. -- Os olhos cor avelã focaram no número vinte e três na porta. -- Se não for este você se desculpa e tudo ficará bem.
-- Johnsom, tudo bem? -- A voz grossa de Edgar lhe assustou, fazendo soltar um gritinho fino e levar sua mão até o peito.
Droga! Droga! Droga!
-- S-sim. -- Ela disse gaguejando, vendo o homem descer o óculos até a ponta do nariz e lhe fitar seriamente.
-- Então por que está parada em frente a essa porta ao invés de ir ao trabalho?
-- Eu... É... Já estava indo. -- Ela disse, sorrindo amarelo para ele antes de levar sua mão ao trinco, cor prata, da porta e abri-la.
Ela entrou rapidamente, fechando a porta e respirando aliviada.
-- Pois não? -- A voz de uma mulher fez Deena tomar o segundo susto e dar outro pulo, se virando para a dona da voz. A mulher tinha olhos azuis e sua pele era clara. Ela estava sentada em uma cadeira ao lado da cama de uma paciente; seus olhos eram fundos, com olheiras e totalmente sem brilho. Ela carregava consigo um kit de tricô.
-- Eu... -- Deena caminhou até a beira da cama, já sabendo que tinha cometido um erro, porque seu último paciente era um homem idoso e, ao contrário disso, na cama havia uma linda garota, bastante pálida, porém linda e jovem. -- Desculpe incomodar. É que sou nova neste hospital e acabo de perceber que me enganei quanto ao número do quarto.
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Em um Piscar de Olhos (Sameena)
FanfictionSamantha Fraser tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o ca...