França

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Avisos
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Preciso falar duas coisas pra vocês.
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1•• Muito obrigada por todos os votos e comentários, eu estou tão feliz e em pouco tempo a história já teve 1k de acessos e eu estou igual pinto no lixo e queria agradecer 💜
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2•• Agora sobre a história, infelizmente ela está chegando ao fim e eu não quero sofrer sozinha e por isso resolvi dividir com vocês, depois desse capítulo só terá mais seis e assim outro ciclo se encerrará, mas até lá, vamos ler? ⤵
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Jeon Jungkook

— Lisa... — eu a chamo, tentando alcança-la com o meu pé aonde estivesse naquela imensa cama. — Meu amor? — com preguiça e uma puta ressaca terrível que fazia o meu estômago se revirar, bato com a minha mão no edredom, tentando procura-la para se alinhar a mim. O colchão estava vazio e gelado ao meu lado, fazendo-me franzir o cenho e forçar para abrir meus olhos que doeram com o claro do dia que atravessa a janela aberta. — Ah, merda... — resmunguei, bufando.

Ela não está aqui, está na França.

Preciso me lembrar o tempo todo.

E mesmo assim todos os dias eu acordo esperando que ela esteja ao meu lado. Mesmo que duas semanas tenham se passado ainda não me acostumei com a sua falta. E admito, passar o primeiro mês do relacionamento longe um do outro, não é uma tarefa nada fácil. Sinto essa maldita falta dela todos os dias e a minha carência parece ter aumentando ao dobro. E a melhor parte do meu dia é quando ela me liga e podemos conversar. 

— Café da manhã. — Rosé me avisa batendo brevemente na porta e então escuto seus passos sumirem pelo corredor.

Suspiro pesadamente e pego o meu celular antes de me levantar da cama e descer aquela escada que me deixou tonto noite passada para subir. Me sento na mesa e bebo apenas do café. Ultimamente criamos uma grade de horários com os dias da semana onde cada um tem que cozinhar, e hoje é o dia da Rosé. E por mais inteligente que ela seja, ela não tem o dom na cozinha. Porém Taehyung pediu que não disséssemos nada para não ferir os sentimentos dela pois ela tem se esforçado pra caramba. Então comemos calados e fingimos que adoramos para que ela continue se esforçando até conseguir acertar no tempero, ponto e todas essas coisas que ela nunca acerta.

Mais tarde no mesmo dia, após o treino e as aulas. Eu estava sozinha em casa e com o celular na mão, finalmente tendo a minha dose de felicidade diária quando ela me ligou naquela chamada de vídeo.

— Oi francesa. — digo primeiro e ela abre um enorme sorriso nos lábios rindo. — Como estão as coisas por aí? — pergunto curioso.

— “Frias.” — respondeu, mostrando-me que estava enrolada em duas cobertas. — “Frias demais.” — acrescentou e ambos rimos. Mas então perguntou. — “Como estão as coisas por aí? Rosé continua matando vocês com a comida?”

— Hoje decidi que não queria ter intoxicação alimentar, então não sei. — respondi humoradamente e novamente ela riu. — Sinto a sua falta. — admito, suspirando e me ajeitando melhor no sofá. — O tempo todo. — reforcei.

— “Também sinto a sua falta o tempo todo.” — admitiu de volta, sorrindo lindamente para mim. Até que tirou o sorriso da cara, provavelmente porque sua colega de quarto entrou. Ela diz algo em francês que não entendo e depois de alguns minutos, respira aliviada quando a porta bate.

— O que rolou? — pergunto curioso, ultimamente a vida da minha namorada parece uma dessas séries da Netflix

— “Nada demais... Eu acho. Céus, meu francês é horrível.” — murmurou dando uma risadinha. — “Se eu soubesse que dividiria o quarto com uma francesa teria trazido o meu dicionário e aprendido mais umas coisinhas”.

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