capitulo cinco

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eu e Jana colocamos casacos mais quentes pra sair Dixon tb, estava frio. tiramos uma foto pra postar nos storys
pegamos um uber até a sky. O lugar era escuro e tinham apenas as luzes coloridas como as de balada normal. As pessoas que frequentavam esse lugar eram visivelmente podre de ricas. Gucci, louis vuitton, versalle são as marcas mais visíveis por aqui. acho estranho.

adentramos o lugar mais e mais, a medida que andávamos a porta de entrada ficava mais distante. O lugar era muito extenso então andamos muito até chegarmos ao bar. Dixon comentou que Bryan e Emilia viriam, então ficamos esperando eles por um tempo. mas a real é que eu só queria ver o quanto a emilia tinha se superado no quesito beleza hoje.

Jana foi chamada pra dançar assim que pisou dentro da balada e aceitou, então não vi ela depois que parei no Bar. Dixon foi pra fora esperar alguém que eu não sei quem ao certo.

Peguei um copo de guaraná, tava quente então pedi um pouco de gelo. O calor pairava sobre todo o meu corpo me fazendo soar. Recebi alguns convites de dança, mas se eu começasse a dançar ia desmaiar de calor.

O ar-condicionado foi ligado às 22h. Fui até o banheiro e retoquei minha maquiagem, odeio quando ela fica borrada ou algo do tipo. Volto até o bar, ninguém que eu conheça está la. Decido me sentar em um banco acolchoado que tem ao lado do balcão principal.

- oi- viro pra o lado para ter certeza de que é comigo
- olá- olho pra a menina de 1,70 que ta na minha frente, cabelo com fios castanhos claros caindo sobre a testa, olhos da mesma cor.
- vem sempre aqui?
- ta tentando me cantar?
- foi o que pareceu?- diz ironicamente
- na verdade foi- abro um riso irônico e ela faz o mesmo mostrando seu sorriso branco, dentes perfeitamente bonitos.
- você parece bonita
- pareço?
- é, parece
- agradeço o elogio- a esse momento já era de grande dificuldade ouvir a voz de qualquer pessoa que falasse com mais de 5 centímetros de distância.
- não quer ir pro terraço? não consigo te ouvir direito daqui- aceitei, afinal não iríamos só nós dois, a cada segundo subiam pessoas até lá.

a iluminação do terraço era incrível, várias luzes no penduradas, e a vista... não tem nem o que falar, new york é realmente uma obra de arte pela noite.

cumprimento algumas pessoas que já vi pelos corredores do colégio, e logo eu e o menino desconhecido vamos até a ponta do terraço. Sentar nesse lugar me dá a sensação de liberdade.

- agora me diz, qual o seu nome?- fala enquanto leva uma garrafa de alguma bebida provavelmente alcoólica até a boca.
- você deveria falar primeiro
- eu perguntei primeiro, então acho que não
- então você não vai saber
- se é assim que prefere- reviro os olhos
- então quer dizer que você é californiana
- como sabe? - ela não precisa falar nada só sorrir - tinha esquecido que vocês reconhecem californianos, mas queria entender como
- o bronze, o sotaque entre outras coisas que fazem com que seja fácil reconhecer vocês
- mas que droga
- quer?- estende a garrafa que está na sua mão
- não bebo, mas obrigada
- ah é, californianos não bebem
- isso é uma total mentira, garanto
- acho que não
- tem muita experiência com calofornianas?
- você é a única
- claro- sorrio, cilada
- californianos beijam?
- não sei, quer testar?
- eu adoraria
- então procura alguma por aí, minha amiga chegou tenho que ir- ela não achou que eu realmente fosse beijar ele sem ao menos saber seu nome não é?
- isso é mancada- diz em tom de decepção
- sinto muito por você
- não precisa se lamentar- sorrio. Levanto e ajeito o vestido, ele quase deixa meu peito a mostra. Me viro novamente na direção do garoto desconhecido
- a propósito, meu nome é Andi- sorrio e logo vou para as escadas. A pior parte das casas de show são as escadas, eles fazem de tudo aqui, de drogas até sexo. É nojento passar por isso. Tento respirar pela boca enquanto passo pela quantidade incontável de pessoas que se encontraram amontoadas nessa escada apertada. Se eu tivesse claustrofobia ou algo do tipo, com certeza já teria desmaiado.

ENDI- ALÉM DAS ESTRELAS Onde histórias criam vida. Descubra agora