Capítulo 5

509 55 3
                                    

A momentos em que realmente percebemos do que a vida quê, não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

De lados opostos do morro estava um que martirizava e um que sofria as escondidas pelo amor que fora morto na noite passada.

Querendo ou não Jimin teria que continuar ali, mas agora sem Hyunk, querendo ou não Suga agora iria tomar a boca de LL em honrra do falecido amigo que sem querer o atira-la. 

Era diferente quando morriam fiéis do dono do morro, principalmente quando não eram mortos por polícias e sim por outros traficantes do mesmo grupo de pega, a favela ficava sentida e por alguns dias perdia a cor e a alegria que tinha, a bandeira amarela era erguida a mostra para todos do baixo e do alto morro,  a mesma que dizia que um dos seus havia morrido, eram como uma enorme família e sempre se sentiam pela falta do outro, dos mais idosos aos mais novos. 

Hyunk havia crescido no morro, seus pais morreram durante uma invasão desde então Hyunk ficou sendo jogado de uma família para outra. Conheceu Suga e os meninos no campinho de futebol enlamado, e quando cresceu prestou um concurso que o promoveu para uma das maiores faculdades do Rio de Janeiro , alem de bonito Hyunk era inteligente e estudioso, mais optou pelo caminho errado de dinheiro fácil ajudando Suga a tomar a maioria das bocas da favela se tornando finalmente o dono do morro.

O caminho mais fácil por diversas não foi o mais fácil, tiroteio no meio da noite, escondidas de polícias que entraram na favela e o mais difícil de se aturar o comportamento explosivo e bipolar de Suga, forante isso Hyunk sempre fora muito feliz e amado por todo o morro, mesmo sendo e fazendo o que fazia ele era amável. 

E com todas essas lembranças Suga se matava aos poucos,enfiando a cara em drogas e em bebidas fortes enquanto uma puta qualquer rebolava em seu colo no escritório. 

-Precisamos falar com você! -Jungkook junto com os outros meninos entram fazendo a moça que estava no colo de Suga se assustar e parar o que estava fazendo 

-Sai...por favor -pediu com educação Namjoon mais fora completamente ignorado pela moça debochada - SAI AGORA PORRA NÃO ME ESCUTO NÃO SUA PUTA?!  -Arranca a menina com brutalidade e ignorância do colo de Suga que apenas observa a cena dando mais um trago no cigarro enquanto a moça é arremessada porta a fora 

-Quanta delicadesa! -Soou frio 

-Quando iria nos dizer que o morro ta correndo risco Suga? -Namjoon ainda bravo pela ''traição'' não dita do amigo, bate na mesa  

-É melhor abaixar o seu tom comigo -Suga parecia calmo mesmo com sua mente o lembrando da morte de Hyunk e o coração a milhão pela descoberta dos fiéis -Meu morro não corre risco! -Tentou soar calmo 

-Então nos explique como a bala que atingiu Hyunk não foi a sua e sim uma bala perdida que o acertou nas costa?! -Hoseok soltou também bravo por também se sentir traído de certa forma 

-Coé Suga não confia mais na gente? -Jungkook era sub-dono do morro sempre estava por dentro de tudo que ocorria dentro e fora do morro. 

-Quem mais sabe disso?! -Se levantou fechando as cortinas -Há um mês, estamos recebendo e-mails de ameça de um tal ''P.S'', a família de Fernando também, décimos manter segredo ate conseguirmos

-E quem é esse tal de P.S 

-Se eu soubesse já tinha matado Hoseok! -Aflito ascendeu mais um 

-JUNGKOOK! JUNGKOOK! VEM AQUI AGORA! -Uma voz bem reconhecida para os restantes porém desconhecida por Suga veio gritosa de fora o que ambos rirem 

Traficante Também Ama Onde histórias criam vida. Descubra agora