Traficante Também Ama

Capítulo 8

-Jimin diga porque você fez isso? -O azulado segurava tanto o amigo contra si que Jimin podia sentir a batida rápida de seu coração

-Quanto tempo esperavam esconder isso de mim? -Perguntava indignado sempre a mesma pergunta -Estavam esperando meu pai ser morto para me contarem?!

-Mesmo assim não vale a pena Jimin! Você pode morrer! Entendeu? Você pode morrer!

-Morrer por alguém que eu amo me parece uma boa forma de partir -Falou no seu tom normal finalmente se afastando do amigo

-A boca do seu pai estava passando por momentos difíceis e a culpa era dele mesmo, ele nunca mais foi o mesmo depois que sua mãe se foi e do nada começou a apostar, em briga de galo, corridas de animais e carros, começou a apostar ate mesmo no jogo do bixo, ele viciou em jogos de aposta e ja chegou apostar essa casa aqui, o Jungkook que arrumou o dinheiro antes de pegarem a casa, não é atoa que a parte do morro em que seu pai lança os comando é a mais pobre que roubam pra comer, isso também ta enxendo o saco do Suga o lema do morro é "Roubou mato" não importa se é pra comer ou não

-Seu irmão é dono do morro, por que ele simplesmente não se vira e ajuda?!

-Cada um tem sua parte a seguir Jimin, quando meu pai morreu deixou a parte do morro pro seu pai, la o Suga não manda nem bota o pé, tem um tratado no meio disso tudo, só sei que nenhum dos dois põe o dedo no que é do outro, quem mora de lá tão fazendo de tudo pra vir para cá mesmo sendo difícil do lado de cá temos mais renda pra ajudar os nossos

-Então meu pai faliu a boca dele?

-Exatamente -Responde Jungkook entrando na casa

-Mais o dinheiro que ele pegava com o Suga? O que ele fazia?

-20% era pra boca, o que não é nada, o resto era pra ele e nesse restante ele tirava 1% pro pessoal dele -Respondeu chegando perto do irmão -O morro não é mais aquele de anos atrás maninho, as coisas pioraram e muito

Nesse momento a porta é aberta com força fazendo um barulho ensurdecedor, liberando um Sr.Park enfurecido. Assim que viu a figura de Jimin ali parado não demorou muito para caminhar ate o filho e lhe dar um soco tão forte que o fez cair aos seus pés, Jungkook empurrou o velho que caiu de bunda mais logo se levantou tentando ir para cima do moreno mais uma vez.

-Jimin você ta bem?! -Tae agaixou ao lado do amigo vendo a enorme quantidade de sangue que saia de seu nariz

-VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCO SEU PIVETE?! -O velho estava furioso -MAL CHEGOU E JÁ ESTÁ MANCHANDO O NOME DA FAMÍLIA! -Sua voz rouca se forçava a falar no seu tom mais alto -ONDE ESTÁ SUA CABEÇA?! VOCÊ SABE QUE VAI FICAR MAL FALADO NO MORRO TODO! E VAI MANCHAR MEU NOME!

-Seu nome ja esta manchado velho escroto! -Disse se levantando com a mão pigando sangue de seu nariz -Eu fiz isso por você -Sua mão se voltou ao nariz mais uma vez tentando segurar o sangue que ainda escorria como cachoeira -Fiz isso pra te livrar da forca seu velho ingrato! Fiz isso pra salvar A SUA VIDA DE MERDA! -O Park mais velho parou de se rebater no braço de Jungkook paralizado com a fala do mais novo

-Não to te entendendo Jimin -Disse o olhando incrédulo

-EU VENDI O MEU CORPO! VENDI A MINHA VIRGINDADE PARA O DONO DO MORRO E EM TROCA ELE NÃO MATERIA VOCÊ, NÃO EXILARIA VOCÊ! EU ME VENDI PRA PAGAR A SUA DIVIDA!

Sr.Park finalmente se pôs calado, na sua mente passava mil coisas e incredulamente pensava aonde Jimin arrumara tanta coragem.
Ele tinha a coragem e beleza da mãe, o que tinha de bonito, tinha a coragem de enfrentar qualquer coisa, mesmo que essa coisa pudesse o matar, lembrará que foi assim que sua esposa morreu, que foi assim que perdeu aquela que ele mais amava e olhando agora para o rosto de Jimin por mais que estivesse jorrando sangue por culpa sua, ele podia ver Hellenna ali, parada na sua frente.
Park caiu no chão chorando como uma criança, chorando por tudo que fez ate hoje, se arrependendo de tudo ja feito, nunca pensou que um dia Jimin venderia seu corpo para cobrir sua divida e mesmo tendo o dado para um casal desconhecido e por mais que nunca tenha visto seu crescimento ele ainda sim se vendeu para salvar sua vida.

-Me perdoa...

-Como é?! -Dessa vez foi a vez de Jungkook ficar incrédulo

-Me perdoem meus filhos, olha o que eu virei, eu vendi meu filho, perdi seu crescimento e coloquei o outro em um mundo sem volta, perdoem o seu velho, por favor, eu vou tirar agente dessa eu prometo pra vocês, mas me perdoem -Implorava o velho ainda de joelhos

-Quem perdoa é Deus Yuri, e mesmo assim não perdoou Lucifer por que ele não voltou aos céus, se suas "Desculpas" adiantassem meu irmão não teria que dá praquele pau no cu do Suga!

-Jeon!

-É verdade Jimin! As pessoas se arrependem quando estão prestes a perder o que gostam ou se arrependem quando alguma coisa de muito ruim acontece. Está feliz agora velho?! Tirou seu cu da reta e colocou o do Jimin, colocou o do seu filho velho desgraçado! Se ele sofrer um arranhão você é outro que vou matar! -Era nítido, aquela era mais uma promessa de JK, estava tão furioso que seus olhos estavam vermelhos, dessa vez não era droga e sim raiva nítida

-Jimin vem, vamos ver o seu nariz -Taehyung levou o amigo para seu quarto, a briga de pai e filho ja era antiga.

-Tae...você acha que...o Suga faria algum mal a quem não deve? -Perguntava enquanto Taehyung tentava estacar o pouco sangue que ainda escorria.

-Você vai ser amante Jimin -Suspirou- Tudo é possível, ele pode só te comer, pode te bater ate perder a consciência, pode te fazer de aviãozinho e ate mesmo te fazer de depósito de droga

-Como assim? Depósito de droga?

-Você sabe né, colocar papelotes dentro de você -O rosto de Jimin ainda estava confuso, sabia que Jimin nunca teve ascesso a esse tipo de assunto -Enfiar papelotes no seu cu quando forem passar por uma fronteira ou quando a polícia tiver nas ruas do morro.

-Isso é possível?! E se o papelote explodir?

-Você morre de intoxicação, é assim que funciona Jimin, amante não é só ir lá e dar pro dono, você pode ter sorte dele só te comer, ou você pode ter a má sorte de ser espancado ou então morto, mais não se preocupe, reze para quando o Suga te pegar ele não esteja sobe efeito de bebida ou droga.