-Não tem nem como eu conversar com ele sobre isso eu sinto muito Ji...eu queria poder te ajudar -O azulado chorava enquanto via o amigo passar o portão
-Não tem o que fazer Tae apenas reze por mim ok? -Olhou no relógio e no endereço pelo menos não era longe dali -Eu vou ficar bem, sou grandinho sei me virar -Beijou a testa do amigo e assim tomou seu caminho.
Era bela a confiança de Jimin e a elegância como ele estava lidando com tudo aquilo, como se não se importasse com os comentários sujos que ouvira enquanto andava na rua, sua cabeça permanecia erguida era como se nada o afetasse.
Mais ao contrário, Jimin estava com medo e não era um medo pequeno como ir na casa monstro do parque de diversões, era longe, longe disso, pois pela primeira vez Jimin temia pela sua vida.O endereço que estava a sua mão os seus pés o levaram ate lá e agora estava parado em frente a casa velha, assim como no bilhete escrito pela letra garrancho de Suga a chave estaria embaixo do tapete, um suspiro fundo foi o desfexo para Jimin adentrar no local, a casa de um cômodo forante o banheiro, uma cama de casal, uma geladeira e uma mesa redonda com quatro cadeiras.
Jimin não sabia ao certo o que fazer, estava nervoso mais mesmo assim sentou na beirada da cama, olhou no relógio e estava na hora, sabia que a qualquer momento aquele homem chegaria e o foderia sem dó nem piedade, "adiantaria se eu falasse que sou virgem?", ele estava nervoso que qualquer coisa passava a sua cabeça
-Pontual, ta aqui a muito tempo? -Se assustou com a voz -Não precisa se assustar, eu não mordo -Sorriu de ladino
-Não ache que você me assusta -A voz de Jimin era firme mesmo que por dentro se contradizesse -Pelo contrário você me dá nojo -O próprio Suga havia ficando em choque pela coragem que o pequeno branquelo a sua frente, Suga gargalhou, gargalhou alto ao ouvir a palavra "nojo"
-Você não é o primeiro a me dizer isso sabia pequeno gafanhoto -"Gafanhoto? Que porro era aquela?" Foi o que Jimin pensou ao ver o tatuado se aproximar -Sabe o que eu fiz com a pessoa que disse isso a mim? -Agarrou o queixo do pálido -Eu a matei
-Não tenho medo de você! -Era mentira, ele sabia que era mentira mas Suga não, pois sua voz era firme o suficiente para ser convicente
-Deveria -Empurrou Jimin na cama com brutalidade o fazendo bater as costas na calha da cama, o colchão era velho e naquela momento Jimin tinha certeza que o chão seria mais macio
-Não vai nem me pagar um lanche antes senhor dono do morro -sorriu travesso mas aquele sorriso não durou muito pois havia sido invadido sem permissão por Suga.
Havia sido invadido sem permissão, sem proteção, estava doendo, estava ardendo mais em sua expressão era normal, o moreno não estava demonstrando prazer ou dor, suas expressões eram a mesmas que as de antes era aquela malcriação que estava deixando Suga louco de raiva, era aquela malcriação que fazia ir mais rápido ficando louco e longe de seu ápice...sim longe, tapas foram deferidos pelo corpo branco de Jimin afim de fazer o moreno mudara expressão para dor, mas a expressão era a mesma.
Jimin estava sim com dor mais ele sabia que a dor física passaria e ficaria apenas as dores psicológicas, ele sabia que as marcas dos tapas deferidos em suas nádegas sairiam, mais as cicatrizes em seu interior não, há como Jimin queria gritar o implorando para que aquela tortura parasse, como ele queria chorara naquele momento, como ele queria apenas nunca ter voltado para o Brasil, naquele momento Jimin se arrependeu por ter voltado se ele ainda estivesse em Paris ele estaria bebendo com seus amigos, estudando ou estando apenas em uma cafeteria vintage com vista para a Torre Eiffel, mas daqui a uma semana estaria no velório de seu pai.
As estocadas eram rápidas,com violência, tudo doía, Jimin não sentia mais o seu quadril como antes,suas pernas estavam fracas, "sera que Suga não estava vendo aquilo?" se questionava, não seria ruim estar transando com uma pessoa que você não sente nada? Como ele conseguia? Jimin sempre sonhou em perder sua virgindade com alguém que amava de verdade, não queria perder por diversão ou por estar bêbado demais, era um assunto complicado para Jimin pois ele acreditava em amor e acreditava que a união de duas carnes faziam parte desse amor o amor verdadeiro.
Ele acreditou que conheceu o amor com Hyunk, mais alguém havia o tirado dele, um turbilhão de coisas haviam sendo passadas pela cabeça de Jimin e ele era uma delas, se ele ainda estivesse vivo as coisas seriam diferentes não seriam? Se ele ainda estivesse vivo ele daria um jeito e Jimin não precisaria estar ali, Jimin sentiu raiva por um breve momento, por que Hyunk morreu o deixando ali para passar por tudo sozinho? Porque ele tinha que morrer? E as promessas que o mesmo havia feito para Jimin ficaram ao vento? Jimin sentiu uma vontade enorme de chorar mais ao invés disso apertou os lençóis com toda aforça que ainda o restava, só o amor podia machucar assim.
Breve o moreno sentiu-se vazio e o gozo de Suga em suas costas desnudas Jimin ansiava por esse momento desde que viu Suga parado em sua frente. Yoongi estava cansado pela raiva que o moreno passou nele, Jimin não era o primeiro menino ou menina que Suga havia tirado a virgindade para pagar dividas, mas ambos sempre choravam o implorando para parar e podia ser masoquismo mas aquilo dava tesão em Suga, os gritos ou debates faziam o mesmo gozar mais rápido mas como moreno havia sido diferente, não ouve expressões nem de dor nem de prazer, ele estava apenas ali parado como se Yoongi estivesse transando com um boneco inflável.
-Onde você vai? -Questionou Suga quando viu o moreno se levantar com dificuldade
-Se você já terminou eu vou para casa -Disse seco mesmo querendo chorar de dor, não era normal alguém apenas se levantarem e ir antes que Suga mandassem realmente ir.
-Já me enchi da sua cara, pode vazar
-Sabe eu realmente nunca gostei da sua, além do mais não fez nem cocegas, se eu tivesse visto um porno e tocado uma pra mim mesmo teria sido melhor você não é lá essas coisas! -O moreno ao sair bateu a porta, estava tremendo pois sabia que poderia levar um tiro agradeceu por ver Jungkook do outro lado da rua com sua moto,mesmo dolorido foi o mais rápido que pode ate lá, subiu na moto com dificuldade sem falar nada, do outro lado da rua avistou Suga o observar pela janela mais quando os olhares se encontraram o pálido saiu rápido, tamanha era a audácia de Jimin por ter falado aquilo, porem o que o mesmo poderia perder?
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Traficante Também Ama
Fanfiction"Não ele não ama" ou talvez estivesse errado ao ponto de acreditar apenas em que seus olhos viam, mas não ao ponto de ver o que ele tinha a oferecer. O Sentido daquele frase clichê fez sentido assim que os olhos castanhos de Park se cruzaram com aq...