Capítulo 1

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Hailey

Chegada à casa.

Felizmente online consegui arranjar casa, era pequenina mas era suficiente para mim e para a minha mãe.
Eu adorei logo a casa e ainda nem lá tinha entrado dentro. No exterior havia um belo jardim, eu já me imaginava a ler ali, deitada na relva a levar com o suave vento na cara, era como num conto de fadas. No interior uma pequena cozinha com uma janela com vista para o maravilhoso jardim e a bancada branca como a neve. A uns 2 metros da cozinha era a sala com um sofá creme pequeno mas que era suficientemente grande para nós as duas. Os quartos também eram pequenos, paredes brancas e num dos lados do quarto uma janela pequena e com vista para outras casas degradadas ali à volta, e nessa mesma parede uma cama estreita e do outro lado um armário de madeira.
     — Então, filha, gostas da casa?
     — Sim, mãe, é suficiente para nós, e o jardim é único ... — a minha alegria era genuína — acho que vou lá passar muito tempo.
    — Ainda bem que gostas. Bem vou deixar-te para arrumares as tuas roupas.

Abri a mala e comecei a pendurar as roupas nos poucos cabines que lá havia e a por as camisolas num monte.

A manhã passou-se e eu ainda não tinha explorado as redondezas nem tentado procurar trabalho. Por tanto peguei nas chaves de casa, vesti uma camisola porque estava um bocado frio e avisei a minha mãe:
     — Mãe, vou sair.
     — Ok, só não te percas.
     — Não te preocupes. Amo-te!
     — Também te amo!

Andei um bocado e apareceu cafés, pastelarias, lojas de roupa em segunda mão... decidi tentar aventurar-me a arranjar trabalho. Aproximei-me do primeiro café que vi, e na vidraça havia um papel colado a partir de dentro que dizia "arranja-se empregado", parecia o destino. Entrei e fui falar com o primeiro empregado que me apareceu e ele mandou-me ir falar com o gerente, indicando-me o caminho até ao próprio.
Bati à porta:
— Sim? Pode entrar.
— Olá! — entrei, aproximando-me da sua secretária — Eu vi o papel lá fora e como estou a precisar de trabalho vim tentar a minha sorte.
Ele indicou-me cadeira com a mão — Sente-se por favor. — eu sentei-me — Está contratada.
     — O quê? — digo indignada — Nenhuma entrevista? Nada?
     — Acontece que precisamos de alguém urgentemente, como pode ver só temos uma pessoa e o café ainda é grande. Damos-lhe um bom ordenado se se comprometer a trabalhar sempre aqui... — fez uma breve interrupção — no café, com um só dia de folga por semana, sexta-feira!
     — Aceito — aceitei de imediato, afinal o que é que eu poderia fazer, não aceitar e eu e a minha mãe continuarmos na miséria?!
Acertamos os horários e assinei uma meia dúzia de papéis.

♡ ︎

por favor não parem de ler. agora tá um bocado aborrecido mas continuem por favor. achei que era importante incluir estas partes por isso é que está mais arrastado mas vai começar haver mais interação entre os personagens.
até ao próximo capítulo !!

O meu destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora